A ATUAÇÃO DO PROFESSOR DE SOCIOLOGIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA: UM DEBATE INTERSECCIONAL SOBRE RAÇA, CLASSE E GÊNERO NO BRASIL
Resumen
La presente investigación analiza la actuación del profesor de Sociología en la escuela secundaria brasileña desde una perspectiva interseccional, examinando cómo la raza, la clase y el género se entrelazan para dar forma a la experiencia docente y estudiantil. El objetivo es construir un marco teórico-práctico que capacite al profesor para promover una educación antirracista y antisexista, confrontando el mito de la democracia racial y las desigualdades estructurales. La metodología adoptada es una revisión bibliográfica crítica, dialogando con autores seminales del pensamiento social y antropológico brasileño y extranjero. Se argumenta que, al adoptar un enfoque interseccional, el profesor puede desvelar las complejas dinámicas de poder que operan en la sociedad y en el aula. El trabajo explora la crítica de Lélia Gonzalez a la “neurosis cultural brasileña”, el análisis de Florestan Fernandes sobre la integración del negro en la sociedad de clases y la discusión de Guerreiro Ramos sobre la alienación de la sociología brasileña. Se concluye que el profesor, al integrar la crítica epistemológica, el análisis cultural y el análisis estructural, transforma el aula en un espacio para producir conocimiento relevante y fortalecer la ciudadanía, permitiendo que los estudiantes se entiendan a sí mismos como sujetos históricos y agentes de transformación.Descargas
Citas
Azevedo, C. M. M. (1987). Onda Negra, Medo Branco. O negro no imaginário das elites – século XIX. Paz e Terra.
Bourdieu, P.; Chamboredon, J.-C.; Passeron, J.-C. (2004). Ofício do sociólogo: metodologia da pesquisa na sociologia. Vozes.
Carneiro, M. L. T. (1983). Preconceito racial no Brasil Colônia. Brasiliense.
Chevallard, Y. (1997). La transposición didáctica: del saber sabio al saber enseñado. Aique.
Costa Pinto, L. A. (1953). O negro no Rio de Janeiro. Companhia Editora Nacional.
Díaz-Benítez, M. E. (2020). Muros e pontes no horizonte da prática feminista: uma reflexão. In: Hollanda, H. B. (Org.). Pensamento feminista hoje. Perspectivas decoloniais (p. 273). Bazar do Tempo.
Farias, J. (2014). Governo de Mortes: Uma etnografia da gestão de populações de favelas no Rio de Janeiro. UFRJ/PPGSA.
Favret-Saada, J. (2005). Ser afetado. Cadernos de Campo, 13, 155-161.
Feltran, G. (2011). Fronteiras de tensão: um estudo sobre política e violência nas periferias de São Paulo. Editora Unesp.
Fernandes, F. (1965). A Integração do Negro na Sociedade de Classes. Cia Editora Nacional.
Gomes, F.; Moraes, W.; Ioruba, G. T. (2016). Dos Quilombos ao quilombismo: por uma histó-ria comparada da luta antirracista no Brasil (Notas para um debate). Revista ABPN, 8, 215-238.
Gonzalez, L. (1984). Racismo e sexismo na cultura brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje, 223-244.
Guimarães, Antonio Sérgio Alfredo. "A Democracia Racial Revisitada". Afro-Ásia, n. 60, 2019, p. 9-44.
Hasenbalg, C. (1979). Discriminação e Desigualdades Raciais no Brasil.
Ingold, T. (2018). Sobre levar os outros a sério. In: Ingold, T. Antropologia: para que serve? (p. 12-13). Vozes.
Lima, M.; Campos, L. A. (2020). Apresentação: Inclusão racial no ensino superior - impactos, consequências e desafios. Novos estudos CEBRAP, 39(2), 245-254.
Oliveira, Luiz Fernandes de, e Vera Maria Ferrão Candau. "Pedagogia Decolonial e Educação Antirracista e Intercultural no Brasil". Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 26, n. 01, abr. 2010, p. 15-40.
Oliveira, M. M. (2021). A materialidade da violência em uma escola da Maré. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
Piscitelli, A. (2008). Interseccionalidades, categorias de articulação e experiências de migrantes brasileiras. Sociedade e Cultura, 11(2).
Ramos, A. G. (1954c). O Problema do Negro na Sociologia Brasileira. Cadernos do Nosso Tempo, 2, 189-230.
Ramos, A. G. (1995). A redução sociológica. Editora UFRJ.
Ribeiro, C. A. C.; Carvalhaes, F. (2020). Estratificação e mobilidade social no Brasil: uma revi-são da literatura na sociologia de 2000 a 2018. BIB - Revista Brasileira De Informação Biblio-gráfica Em Ciências Sociais, 92.
Seyferth, G. (2020). O beneplácito da desigualdade: breve digressão sobre o racismo. In: Lima, A. C. de S. et al. (Orgs.). O beneplácito da desigualdade: Breve digressão sobre o racismo e outros textos sobre questões étnicorraciais (p. 155-176). Editora 7Letras.
Silva, D. F. da (2006). À brasileira: racialidade e a escrita de um desejo destrutivo. Revista de Estudos Feministas, 14(1), 61-83.
Wagner, R. (2010). A invenção da cultura. Cosac Naify.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: Autores mantêm os direitos autorais e concedem à RHET o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.:em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após o processo editorial, já que isso pode aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja o Efeito do Acesso Livre). Autores são responsáveis pelo conteúdo constante no manuscrito publicado na revista. Autores são responsáveis por submeter os artigos acompanhados de declaração assinada de um revisor da língua portuguesa, declaração assinada do tradutor da língua inglesa e declaração assinada do tradutor da língua espanhola ou francesa.
