A ATUAÇÃO DO PROFESSOR DE SOCIOLOGIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA: UM DEBATE INTERSECCIONAL SOBRE RAÇA, CLASSE E GÊNERO NO BRASIL

Autores/as

  • Bruno da Costa Abreu Pontífica Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC/Rio.

Resumen

La presente investigación analiza la actuación del profesor de Sociología en la escuela secundaria brasileña desde una perspectiva interseccional, examinando cómo la raza, la clase y el género se entrelazan para dar forma a la experiencia docente y estudiantil. El objetivo es construir un marco teórico-práctico que capacite al profesor para promover una educación antirracista y antisexista, confrontando el mito de la democracia racial y las desigualdades estructurales. La metodología adoptada es una revisión bibliográfica crítica, dialogando con autores seminales del pensamiento social y antropológico brasileño y extranjero. Se argumenta que, al adoptar un enfoque interseccional, el profesor puede desvelar las complejas dinámicas de poder que operan en la sociedad y en el aula. El trabajo explora la crítica de Lélia Gonzalez a la “neurosis cultural brasileña”, el análisis de Florestan Fernandes sobre la integración del negro en la sociedad de clases y la discusión de Guerreiro Ramos sobre la alienación de la sociología brasileña. Se concluye que el profesor, al integrar la crítica epistemológica, el análisis cultural y el análisis estructural, transforma el aula en un espacio para producir conocimiento relevante y fortalecer la ciudadanía, permitiendo que los estudiantes se entiendan a sí mismos como sujetos históricos y agentes de transformación.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Azevedo, C. M. M. (1987). Onda Negra, Medo Branco. O negro no imaginário das elites – século XIX. Paz e Terra.

Bourdieu, P.; Chamboredon, J.-C.; Passeron, J.-C. (2004). Ofício do sociólogo: metodologia da pesquisa na sociologia. Vozes.

Carneiro, M. L. T. (1983). Preconceito racial no Brasil Colônia. Brasiliense.

Chevallard, Y. (1997). La transposición didáctica: del saber sabio al saber enseñado. Aique.

Costa Pinto, L. A. (1953). O negro no Rio de Janeiro. Companhia Editora Nacional.

Díaz-Benítez, M. E. (2020). Muros e pontes no horizonte da prática feminista: uma reflexão. In: Hollanda, H. B. (Org.). Pensamento feminista hoje. Perspectivas decoloniais (p. 273). Bazar do Tempo.

Farias, J. (2014). Governo de Mortes: Uma etnografia da gestão de populações de favelas no Rio de Janeiro. UFRJ/PPGSA.

Favret-Saada, J. (2005). Ser afetado. Cadernos de Campo, 13, 155-161.

Feltran, G. (2011). Fronteiras de tensão: um estudo sobre política e violência nas periferias de São Paulo. Editora Unesp.

Fernandes, F. (1965). A Integração do Negro na Sociedade de Classes. Cia Editora Nacional.

Gomes, F.; Moraes, W.; Ioruba, G. T. (2016). Dos Quilombos ao quilombismo: por uma histó-ria comparada da luta antirracista no Brasil (Notas para um debate). Revista ABPN, 8, 215-238.

Gonzalez, L. (1984). Racismo e sexismo na cultura brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje, 223-244.

Guimarães, Antonio Sérgio Alfredo. "A Democracia Racial Revisitada". Afro-Ásia, n. 60, 2019, p. 9-44.

Hasenbalg, C. (1979). Discriminação e Desigualdades Raciais no Brasil.

Ingold, T. (2018). Sobre levar os outros a sério. In: Ingold, T. Antropologia: para que serve? (p. 12-13). Vozes.

Lima, M.; Campos, L. A. (2020). Apresentação: Inclusão racial no ensino superior - impactos, consequências e desafios. Novos estudos CEBRAP, 39(2), 245-254.

Oliveira, Luiz Fernandes de, e Vera Maria Ferrão Candau. "Pedagogia Decolonial e Educação Antirracista e Intercultural no Brasil". Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 26, n. 01, abr. 2010, p. 15-40.

Oliveira, M. M. (2021). A materialidade da violência em uma escola da Maré. Dissertação (Mestrado em Educação) – Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

Piscitelli, A. (2008). Interseccionalidades, categorias de articulação e experiências de migrantes brasileiras. Sociedade e Cultura, 11(2).

Ramos, A. G. (1954c). O Problema do Negro na Sociologia Brasileira. Cadernos do Nosso Tempo, 2, 189-230.

Ramos, A. G. (1995). A redução sociológica. Editora UFRJ.

Ribeiro, C. A. C.; Carvalhaes, F. (2020). Estratificação e mobilidade social no Brasil: uma revi-são da literatura na sociologia de 2000 a 2018. BIB - Revista Brasileira De Informação Biblio-gráfica Em Ciências Sociais, 92.

Seyferth, G. (2020). O beneplácito da desigualdade: breve digressão sobre o racismo. In: Lima, A. C. de S. et al. (Orgs.). O beneplácito da desigualdade: Breve digressão sobre o racismo e outros textos sobre questões étnicorraciais (p. 155-176). Editora 7Letras.

Silva, D. F. da (2006). À brasileira: racialidade e a escrita de um desejo destrutivo. Revista de Estudos Feministas, 14(1), 61-83.

Wagner, R. (2010). A invenção da cultura. Cosac Naify.

Publicado

2025-12-28

Cómo citar

Abreu, B. da C. (2025). A ATUAÇÃO DO PROFESSOR DE SOCIOLOGIA NA EDUCAÇÃO BÁSICA: UM DEBATE INTERSECCIONAL SOBRE RAÇA, CLASSE E GÊNERO NO BRASIL. Revista Homem, Espaço E Tempo, 2(19). Recuperado a partir de //rhet.uvanet.br/index.php/rhet/article/view/655

Número

Sección

DOSSIÊ EDUCAÇÃO PARA RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E A CONSTRUÇÃO DE UM BRASIL DEMOCRÁTICO E POPULAR: TERRITÓRIO, INTERCULTURALIDADE E SABERES QUE VÊM DAS MARGENS