PERCEPÇÕES DOS PROFESSORES DE GEOGRAFIA ACERCA DAS METODOLOGIAS ATIVAS
Palavras-chave:
Palavras-Chave: Geografia Escolar; Prática Docente; Protagonismo dos Estudantes.Resumo
O presente artigo tem como objetivo apresentar e discutir as percepções de professores de Geografia da Educação Básica sobre os desafios e potencialidades das metodologias ativas no Ensino de Geografia. Participaram da pesquisa três professores de Geografia da Escola Municipal Pedro Carnaúba, localizada no município de Viçosa/Alagoas. Os professores destacaram a importância da inserção das metodologias ativas para o protagonismo dos estudantes e o despertar do interesse deles no processo de ensino e aprendizagem, além dos desafios encontrados na escola pública, como por exemplo, a ausência de recursos tecnológicos. Como percurso metodológico foi utilizado a abordagem qualitativa com base em Creswell (2014) e como procedimento metodológico a pesquisa-ação participativa ancorada em Kemmis e Wilkinson (2008). Para análise dos dados obtidos, foi realizada uma triangulação de dados com base em Sampieri et al. (2013), permitindo o cruzamento das informações, a partir da análise dos documentos educacionais estudados como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o Projeto Político Pedagógico (PPP) da unidade de ensino supracitada e as concepções dos professores de Geografia adquiridas por meio do questionário, além da interpretação dessas informações denominadas por Bardin (2016) de inferências. Desse modo, a partir de Bardin (2016) foi realizada a análise da caracterização, desafios e potencialidades das metodologias ativas. A relevância desta pesquisa consiste em abordar as metodologias ativas enquanto alternativa para os professores nas suas práticas pedagógicas, visando contribuir com o processo de ensino aprendizagem dos estudantes. Palavras-Chave: Geografia Escolar; Prática Docente; Protagonismo dos Estudantes.Downloads
Referências
REFERÊNCIAS
ALAGOAS. Referencial Curricular de Alagoas. Maceió, 2019. Disponível em: educacao.al.gov.br. Acesso em: 13 out. 2023.
ALMEIDA, D. V. Metodologias ativas com tecnologias da informação e comunicação como práticas pedagógicas nos cursos de Direito de Alagoas. 2020. 200 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Centro de Educação, Universidade Federal de Alagoas. Maceió, 2020.
BACICH, L.; MORAN, J. Metodologias ativas para uma educação inovadora: uma abordagem teórico-prática. Porto Alegre: Penso Editora, 2018.
BARDIN, L. Análise de conteúdo. São Paulo: Edições 70, 2016.
BATISTA, B. N. et al. Lívia de Oliveira, Um Clássico. Geographia Meridionalis, Pelotas, v. 6, n. 1, p. 117-136, nov., 2021. Disponível em: https://periodicos-old.ufpel.edu.br/ojs2/index.php/Geographis/article/view/20803. Acesso em: 21 mar. 2024.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular - BNCC. Brasília, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/. Acesso em: 13 out. 2023.
CASTELLAR, S. M. V. A cartografia e a construção do conhecimento em contexto escolar. In: ALMEIDA, R. D. (Org). Novos rumos da cartografia escolar: currículo, linguagem e tecnologia. 1. Ed. São Paulo: Contexto, 2014, p. 121-135.
CASTELLAR, S. M. V.; DE PAULA, I. R. O papel do pensamento espacial na construção do raciocínio geográfico. Revista Brasileira de Educação em Geografia, Campinas, v. 10, n. 19, p. 294-322, jul., 2020. Disponível em: https://revistaedugeo.com.br/revistaedugeo/article/view/922. Acesso: 21 mai. 2022.
CAMARGO, F.; DAROS, T. A sala de aula inovadora: estratégias pedagógicas para fomentar o aprendizado ativo. Porto Alegre: Penso, 2018.
CAVALCANTI, L. de S. Pensar pela Geografia: ensino e relevância social. Goiânia: C&A Alfa Comunicação, 2019.
COLL, C.; MONEREO, C. Psicologia da educação virtual: aprender e ensinar com as tecnologias da informação e da comunicação. Porto Alegre: Artmed, 2010.
CRESWELL, J. W. Investigação qualitativa e projeto de pesquisa: escolhendo entre cinco abordagens. 3. ed. Porto Alegre: Penso, 2014.
EMPC. Projeto Político Pedagógico. 2002.
FARIAS, R. C. de; SILVA, D. M. P. da. Ensino Remoto Emergencial: virtualização da vida e o trabalho docente precarizado. Revista Geografares, Espírito Santo, v. 32, p. 240-262, 2021. Disponível em: https://periodicos.ufes.br/geografares/article/view/35529/23651. Acesso em: 21 mai. 2022.
FILATRO, A.; CAVALCANTI, C. C. Metodologias inovativas na educação presencial, a distância e corporativa. São Paulo: Saraiva Educação, 2018.
KAERCHER, N. A. Se a Geografia Escolar é um pastel de vento o gato come a geografia crítica. Porto Alegre: Evangraf, 2014. 248 p.
KAERCHER, N. A.; ROCKENBACK, I. A. Que revolução pode fazer uma profissão careta numa instituição ainda mais? O professor-estagiário vai a “campo” sem ser um antropólogo. Terra Livre, v. 2, n. 53, p. 260-284, jul./dez. 2019. Disponível em: https://publicacoes.agb.org.br/terralivre/article/view/1672. Acesso em: 19 mar. 2024.
KEMMIS, S.; WILKINSON, M. A pesquisa-ação participativa e o estudo da prática. In: DINIZ PEREIRA, J. E.; ZEICHNER, K. M. (Org.). A pesquisa na formação do trabalho docente. Belo Horizonte: Autêntica, 2008, p. 45-65.
KILPATRICK, W. H., (1975). Educação para uma civilização em mudança. 13a. ed. São Paulo: Melhoramentos. Tradução de Noemy S. Rudolf.
LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.
MERCADO, L. P. L. Formação Docente e Novas Tecnologias. In: MERCADO, L. P. L. (Org.). Novas Tecnologias na Educação: reflexões sobre a prática. Maceió: EDUFAL, 2002. p. 9-26.
MERCADO, L. P. L. et al. Formação docente e novas tecnologias. In: IV Congresso Ibero-americano de Informática na Educação – IV RIBIE, Brasília. 1998.
MOREIRA, M. A. Teorias de Aprendizagem. São Paulo: EPU, 1999. 195 p.
SAMPIERI, R. H.; COLLADO, C. F.; LUCIO, M. P. Metodologia de pesquisa. 5. ed. Porto Alegre: Penso, 2013.
SANTOS, M. Por uma Geografia Nova: da Crítica da Geografia a uma Geografia Crítica. 6. ed. São Paulo: Edusp, 2004.
SANTOS, M. F. P. dos; VILAR, E. T. F. S. Quando a escola é contexto para apre(e)nder na/desde a prática de ensino. In: MARTINS, R. E. M. W.; TONINI, I. M.; COSTELLA, R. Z. (Org.). Geografias Interativas. Florianópolis: UDESC, 2020. p.217-231.
SANTOS, M. F. P. Olhares sobre o uso das Tecnologias na Educação Geográfica. Revista Contexto Geográfico, v. 7, n. 13, p. 57–65, 2022. Disponível em: https://seer.ufal.br/index.php/contextogeografico/article/view/13215. Acesso em: 9 mar. 2024.
SILVA, J. L. B. A necessidade dos estudos geográficos da escola pública e dos processos de ensino e aprendizagem: um exemplo na região metropolitana de São Paulo. Boletim Geográfico, Maringá, v. 35, n. 1, p. 135-151, 2017. Disponível em: https://periodicos.uem.br/ojs/index.php/BolGeogr/article/view/32053 Acesso em: 7 fev. 2024.
THEVES, D. W. Pelos labirintos da docência com os fios de Ariadne: geografia e existência que (trans)formam a mim e meus alunos. 2018. 237 f. Tese (Doutorado em Geografia) – Instituto de Geociências, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre, 2020.
WITT, D. T.; ROSTIROLA, S. C. M. Conectivismo Pedagógico: novas formas de ensinar e aprender no século XXI. Revista Thema, Pelotas, v. 16, n. 4, p. 1012–1025, 2019. Disponível em: https://periodicos.ifsul.edu.br/index.php/thema/article/view/1583 Acesso em: 3 abr. 2024.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: Autores mantêm os direitos autorais e concedem à RHET o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.:em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após o processo editorial, já que isso pode aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja o Efeito do Acesso Livre). Autores são responsáveis pelo conteúdo constante no manuscrito publicado na revista. Autores são responsáveis por submeter os artigos acompanhados de declaração assinada de um revisor da língua portuguesa, declaração assinada do tradutor da língua inglesa e declaração assinada do tradutor da língua espanhola ou francesa.
