BEM VIVER E EDUCAÇÃO DECOLONIAL: POR OUTROS CAMINHOS EPISTÊMICOS
Palabras clave:
Educación decolonial, Pluriversalidades, Buen vivir, Pueblos indígenasResumen
Es urgente la construcción de nuevas perspectivas que culminen en propuestas de educación decolonial. Defendemos el buen vivir indígena como una posibilidad de percibir y valorar las pluriversalidades. La investigación emprendida se basó en los estudios sobre colonialidad de Quijano (2005; 2002) y en otras perspectivas decoloniales, como las de Mignolo (2008), Escobar (2005), entre otros. Los resultados de las reflexiones realizadas señalaron la comprensión de que el lugar geográfico y social que cada uno de nosotros ocupa en la sociedad puede revelar diferentes maneras de relacionarse con la tierra, la naturaleza y lo colectivo, mostrando, por tanto, otros caminos posibles para la construcción de otro mundo basado en la equidad, la justicia social y el bien común. Por lo tanto, el camino es arduo, requiere lucha y estrategias de enfrentamiento para la deconstrucción de los patrones destructivos que fueron creados por el sistema-mundo-capitalista-colonial, haciendo imprescindible la inversión en los procesos educativos y en la discusión de una renovación curricular con bases también en otras matrices filosóficas y epistémicas, para que este mundo utópico tenga posibilidad de ser erigido.Descargas
Citas
ACOSTA, Alberto. O bem viver: uma oportunidade para imaginar outros mundos. São Paulo: Autonomia Literária; Elefante, 2016.
AGUIAR, Neuma. Patriarcado. In: FREURY-TEIXEIRA, Elizabeth (org.). Dicionário feminino da infâmia. Rio de Janeiro: Fundação Oswaldo Cruz, 2015.
CARDOSO, Ludimila Stival. De Caliban a Próspero: a sociedade brasileira e política externa da República (1889–1945). 2015. Tese (Doutorado em História) – Universidade Federal de Goiás, Faculdade de História, Programa de Pós-Graduação em História, Goiânia, 2015.
CUSICANQUI, Silvia Rivera. Sociogía de la imagen: ensayos. Buenos Aires: Tinta Limón, 2015.
DELPHY, Christine. Le patriarcat, le féminisme et leurs intellectuelles. Nouvelles Questions Féministes, v. 2, p. 58–74, 1981.
DUSSEL, Enrique. Transmodernidad e interculturalidad. Interpretación desde la Filosofía de la Liberación. Erasmus, v. 5, n. 1/2, p. 1–26, 2003.
ESCOBAR, Arturo. O lugar da natureza e a natureza do lugar: globalização ou pós-desenvolvimento? In: LANDER, Edgardo (org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Buenos Aires: CLACSO, 2005. p. 133–168.
FANON, Frantz. Os condenados da terra. Lisboa: Ulisseia, 1961.
FERNANDES, Florestan. A família patriarcal e suas funções econômicas. Revista USP, n. 29, p. 74–81, 1996.
GÓMEZ, Ángel I. Pérez; SACRISTÁN, José Gimeno. Compreender e transformar o ensino. Porto Alegre: Artmed, 1998.
HARTMANN, Heidi. The unhappy marriage of marxism and feminism: towards a more progressive union. In: SARGENT, Lydia (org.). Women and Revolution: a discussion of the Unhappy Marriage of Marxism and Feminism. Boston: South End Press, 1981. p. 1–41.
HIDALGO-CAPITÁN, Antonio Luis; ARIAS, Alexander; ÁVILA, Javier. El pensamiento indigenista ecuatoriano sobre Sumak Kawsay. In: HIDALGO-CAPITÁN, Antonio Luis; GUILLÉN, Alejandro; DELEG, Nancy (org.). Sumak Kawsay Yuyay. Huelva: CIM, 2014. p. 29–73.
KRENAK, Ailton. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2020.
MARTINS, José de Souza. Fronteira: a degradação do outro nos confins do humano. São Paulo: Contexto, 2009.
MIGNOLO, Walter. Desobediência epistêmica: a opção decolonial e o significado de identidade em política. Cadernos de Letras UFF, n. 34, p. 287–324, 2008.
MIGNOLO, Walter. A colonialidade de cabo a rabo: o hemisfério ocidental no horizonte conceitual da modernidade. In: LANDER, Edgardo (org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais – perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005. p. 71–103.
MOTA NETO, João Colares da. Por uma pedagogia decolonial na América Latina: convergências entre a educação popular e a investigação-ação participativa. Arquivos Analíticos de Políticas Educativas, v. 26, n. 84, p. 1–18, 2018.
OLIVEIRA, Ivan Tiago Machado. Imaginação geográfica, território e identidade nacional no Brasil. Revista Urutágua, n. 15, p. 53–60, 2008.
PÁDUA, José Augusto. Um sopro de destruição: pensamento político e crítica ambiental no Brasil escravista, 1786–1888. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2004.
PATEMAN, Carole. O contrato sexual. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1993.
PAZ, Octavio. O labirinto da solidão e post scriptum. São Paulo: Paz e Terra, 2006.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, Edgardo (org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais – perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005. p. 227–278.
QUIJANO, Aníbal. Colonialidade, poder, globalização e democracia. Novos Rumos, v. 17, n. 37, p. 4–28, 2002.
ROCHA, Everardo. O que é etnocentrismo. São Paulo: Brasiliense, 1988.
SANTOS, Boaventura de Sousa. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia dos saberes. In: SANTOS, Boaventura de Sousa; MENESES, Maria Paula (org.). Epistemologia do Sul. São Paulo: Cortez, 2010. p. 31–83.
SANTOS, Milton. Encontro com Milton Santos ou o mundo global visto do lado de cá [filme-vídeo]. Direção de Silvio Tendler. Rio de Janeiro: Caliban Produções, 2006.
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro: Record, 2003.
SAQUET, Marcos Aurélio. Abordagens e concepções de território. São Paulo: Expressão Popular, 2010.
TORTOSA-MARTÍNEZ, Juan; CAUS, Nuria; MARTÍNEZ-ROMÁN, María Asunción. Vida triste y buen vivir según personas adultas mayores en Otavalo, Ecuador. Convergencia, v. 21, n. 65, p. 147–169, 2014.
WALSH, Catherine. Interculturalidad y colonialidad del poder: un pensamiento y posicionamiento “otro” desde la diferencia colonial. In: CASTRO-GÓMEZ, Santiago; GROSFOGUEL, Ramón (org.). El giro decolonial: reflexiones para una diversidad epistémica más allá del capitalismo global. Bogotá: Siglo del Hombre Editores; Universidad Central; Instituto de Estudios Sociales Contemporáneos; Pontificia Universidad Javeriana; Instituto Pensar, 2007. p. 47–62.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: Autores mantêm os direitos autorais e concedem à RHET o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.:em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após o processo editorial, já que isso pode aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja o Efeito do Acesso Livre). Autores são responsáveis pelo conteúdo constante no manuscrito publicado na revista. Autores são responsáveis por submeter os artigos acompanhados de declaração assinada de um revisor da língua portuguesa, declaração assinada do tradutor da língua inglesa e declaração assinada do tradutor da língua espanhola ou francesa.
