POTENCIALIDADES DO JOGO DIGITAL SIMCITY 2013 PARA A CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA GEOGRÁFICA: UMA EXPERIÊNCIA NA ESCOLA DE ENSINO MÉDIO EM TEMPO INTEGRAL LICEU JOSÉ NÍ MOREIRA, TIANGUÁ-CE

Autores/as

Palabras clave:

Geografia Escolar, Jogos digitais, Cidadania Geográfica

Resumen

A Geografia Escolar tem se expandido, e essa evolução vai além das discussões teóricas e metodológicas. Hoje, busca-se também novas formas de ensinar Geografia, com o uso de jogos digitais como o SimCity 2013, que se revelam uma ferramenta inovadora para aproximar os alunos da realidade urbana e da cidadania geográfica. Esta pesquisa tem como objetivo explorar como o jogo digital pode ser utilizado para promover a Cidadania Geográfica, desafiando os alunos a gerenciar problemas urbanos como saneamento, saúde, moradia e transporte, tudo isso em um cenário simulado de gestão urbana. A metodologia adotada foi qualitativa, com uma base teórica fundamentada em pesquisa bibliográfica, um estado da arte sobre o uso de jogos digitais na educação e a realização de oficinas práticas com os discentes da Escola de Tempo Integral Liceu José Ní Moreira, em Tianguá, Ceará. Durante essas oficinas, os alunos interagiram com o jogo, criando soluções para problemas urbanos, colocando em prática conceitos de Geografia Escolar e refletindo sobre a Cidadania Geográfica. Os resultados mostraram que, ao longo das atividades, os discentes não apenas identificaram problemas urbanos em suas cidades, mas também passaram a desenvolver uma reflexão crítica sobre a cidade e o ambiente em que vivem. O uso do SimCity 2013 possibilitou que os alunos se envolvessem de forma ativa na gestão urbana, refletindo sobre como seus próprios direitos e responsabilidades enquanto cidadãos impactam o espaço urbano. Essa pesquisa revela como os jogos digitais podem ser uma ferramenta eficaz no ensino de Geografia Escolar, tornando o aprendizado mais dinâmico e engajador, e proporcionando aos alunos uma compreensão mais profunda de sua cidadania geográfica. Ao integrar a teoria com a prática, o uso de jogos digitais oferece novas oportunidades para ensinar e aprender sobre cidadania, cidade e o papel de cada um na construção de uma sociedade mais justa.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

REFERÊNCIAS ALVARENGA, André Lima de. Grand Theft Auto: representação, espacialidade e discurso espacial em um videogame, Rio de Janeiro, 2007. Dissertação, p.176.

BAKER, Liana. B. ‘Sim City’ vuelve em 2013 com uma apariencia más moderna. elConomista.es, 2012. Disponível em: . Acesso em 15 de janeiro de 2024.

BAPTISTA, L.; REIS, D. G. dos. (2020). Aplicabilidade dos Jogos Eletrônicos no Ensino de Geografia: proposições para o jogo Red Dead Redemption 2. GEOGRAFIA (Londrina), 29(2), 279–298. https://doi.org/10.5433/2447-1747.2020v29n2p279

BRAGA, Flávia Spinelli. CIDADANIA TERRITORIAL E GEOGRAFIZAÇÃO DA CIDADANIA NO ENSINO DE GEOGRAFIA E NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE GEOGRAFIA. Revista Signos Geográficos, 2021 3, 1–16. Recuperado de https://revistas.ufg.br/signos/article/view/69617

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. 9394/1996. CARLESSO, Andrei. OS JOGOS ELETRÔNICOS ALIADOS À EDUCAÇÃO: novas perspectivas tecnológicas para o ensino de geografia na educação básica. In: GENGNAGEL, Claudionei Lucimar (org.). ENSINO DE CIÊNCIAS HUMANAS: reflexões, desafios e práticas pedagógicas. Chapéco: Livrologia, 2021. p. 91-109.

CARLOS. Prefeitura Municipal de Tianguá (PMT). A Festa de Aniversário de Tianguá tá chegando. Disponível em:: Acesso em 26 de fevereiro de 2024.

CARVALHO, José Murilo de. Cidadania no Brasil. O longo Caminho. 3ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002.

CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos. Para entender a necessidade de práticas prazerosas no ensino de Geografia na pós-modernidade. Porto Alegre: Artmed, 2007.

CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos; KAERCHER, Nestor André (org.). GEOGRAFIA: práticas pedagógicas para o ensino médio. Porto Alegre: Artmed, 2007. p. 35-47.

CAVALCANTI, Lana de Sousa. A Geografia Escolar e a Cidade: ensaios sobre o ensino de geografia para a vida urbana cotidiana. 3. ed. Campinas: Papirus, 2010.

CAVALCANTI, Lana de Souza. UMA GEOGRAFIA DA CIDADE – ELEMENTOS DA PRODUÇÃO DO ESPAÇO URBANO. p. 11-78. In: CAVALCANTI, L, S; MORIAS, E, M, 123 B; RAMOS, M, E; ARRAIS, T, P, A; PEIXOTO, V, M, R. (Org). A GEOGRAFIA DA CIDADE: A PRODUÇÃO DO ESPAÇO URBANO EM GOIÂNIA. Alternativa, 2001.

COMPTO, Gabriel Pinheiro. APRENDIZAGEM BASEADA EM JOGOS DIGITAIS. CORRÊA, João Nazareno Pantoja; BRANDEMBERG, João Cláudio. Tecnologias digitais da informação e comunicação no ensino de matemática em tempos de pandemia: desafios e possibilidades. Boletim Cearense de Educação e História da Matemática, v. 8, n. 22, p. 34- 54, 2021.

COSTA NETO, José Vieira da. Single-board computers e tecnologias open source na perspectiva educacional. 2023.

FERNANDES, Manoel. REFLEXÕES SOBRE A INVESTIGAÇÃO EM HISTÓRIA DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE GEOGRAFIA In: PONTUSCHKA, Nídia Nacib; OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. GEOGRAFIA EM PERSPECTIVA. 3. ed. São Paulo: Contexto, 2010. p. 241-246

FERREIRA, N. S. de Almeida. As pesquisas denominadas “estado da arte”. Educação & Sociedade, 79, 2002.

FONSECA, João José Saraiva. Apostila de metodologia da pesquisa científica. João José Saraiva da Fonseca, 2002. GEE, James Paul. Bons videojogos + boa aprendizagem: Coletânea de ensaios sobre os videojogos, a aprendizagem e a literacia. Ramada: Pedago, 2019.

GOULART, Ligia Beatriz; MARTINS, Rosa Elisabete Militz Wypyczynski; CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos; KAERCHER, Nestor André. Aprendizagem e ensino: uma aproximação necessária à aula de geografia. In: TONINI, Ivaine Maria et al (org.). O ENSINO DA GEOGRAFIA E SUAS COMPOSIÇÕES CURRICULARES. Porto Alegre: Ufrgs, 2011. p. 19-29.

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Bases Cartográficas contínuas - Brasil. Rio de Janeiro, 2023: IBGE 2023. Disponível em: < https://www.ibge.gov.br/geociencias/cartas-e-mapas/bases-cartograficas-continuas/15759- brasil.html>: Acesso em 15 de agosto de 2023.

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo Demográfico 1980. Rio de Janeiro, 1982: IBGE 1980.

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo Demográfico 1990. Rio de Janeiro, 1992: IBGE 1990. IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo Demográfico 2000. Rio de Janeiro, 2003: IBGE 2000. 124

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo Demográfico 2010. Rio de Janeiro, 2011: IBGE 2010.

IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Censo Demográfico 2022. Rio de Janeiro, 2023: IBGE 2022. IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Regiões de Influência das Cidades – Regic 2018. Rio de Janeiro: IBGE, 2020

IFCE – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará. NOSSOS CURSOS. Disponível em:< https://ifce.edu.br/menu-de-relevancia/nossos-cursos1>: Acesso em 26 de fevereiro de 2024.

IPECE - Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará. Disponível em:< https://www.ipece.ce.gov.br/downloads/>: Acesso em: 15 de janeiro de 2024.

JOGOS SIMCITY. Eletronic Arts. Disponível em:< https://www.ea.com/pt-br/games/SimCity >. Acesso em 16 de fevereiro de 2024. KRIPKA, Rosana; SCHELLER, Morgana; BONOTTO, Danusa Lara. Pesquisa Documental: considerações sobre conceitos e características na Pesquisa Qualitativa. CIAIQ2015, v. 2, 2015.

LEFEBVRE, Henry. O direito à cidade. São Paulo: Centauro, 2001. LEMES, Thiago Oliveira Paim. Construção de conceitos de cinemática utilizando TDIC. 2021. 48 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Física) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2021. LIMA, Marcos Rodrigues Ornelas de. Lições dos games para se pensar a reconstrução do espaço escolar ou como Super Mario pode dialogar com a escola. XV SBGames, São Paulo, 2016.

MANZINI, Maria Lourdes Cerquier-. O QUE É CIDADANIA. São Paulo, Brasiliense, 1993.

MARSHALL, Thomas Humphrey. CIDADANIA, CLASSE SOCIAL E STATUS. ZAHAR EDITORES. Rio de Janeiro. 1963, Tradução de: Marcos Porto Gadelha. OLIVERIA, Lívia.

O ENSINO/APRENDIZAGEM DE GEOGRAFIA NOS DIFERENTES NÍVEIS DE ENSINO In: PONTUSCHKA, Nídia Nacib; OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. GEOGRAFIA EM PERSPECTIVA. 3. ed. São Paulo: Contexto, 2010. p. 217-220 125

PEREIRA, A. M. de O. Aprender e ensinar geografiana sociedade tecnológica: possibilidades e limitações. Curitiba: Appris, 2019.

PRENSKY, Marc. Aprendizagem baseada em jogos digitais. Trad. Eric Yamagute. São Paulo: SENAC, 2012. Tradução da primeira edição em inglês: PRENSKY, Marc. Digital game-based learning. New York: McGraw-Hill, 2001.

RAMOS, Daniela Karine. JOGOS ELETRÔNICOS E APRENDIZAGEM: aspectos motivacionais na percepção de jovens jogadores. Revista Nupem, Campo Mourão, v. 12, n. 7, p. 209-225, 2015. Disponível em: . Acesso em: 24 ago. 2021.

ROLNIK, Raquel. O QUE É CIDADE. editora brasiliense, 2º ed. 89, 1988. SANTOS, M. A natureza do espaço – Técnica e tempo. Razão e emoção. São Paulo: Hucitec, 1996. SANTOS, Milton. O Espaço do Cidadão. São Paulo, 1987. 7º Edição, 3º reimpressão (Edusp) 2020. SDA – Secretaria de Desenvolvimento Agrário. Central de Abastecimento SA. Disponível em:: Acesso em 12 de agosto de 2023.

SEDUC - SECRETARIA DA EDUCAÇÃO DO CEARÁ. Disponível em: : Acesso em: 30 de abril de 2024.

Serious Games - do lúdico à educação. p. 20-39 2023 In: BERNHARD, Rafael; OLIVEIRA, Raimundo Correa; FREITAS, Silva Regina Sampaio. (Org). Serious Games do lúdico à educação, Editora Atena, 2023.

SEKI, Allan Kenji; SOUZA, Artur Gomes de; GOMES, Filipe Anselmo; EVANGELISTA, Olinda. Professor temporário: um passageiro permanente na Educação Básica brasileira. Práxis Educativa [online]. 2017, vol.12, n.3, pp.942-959. ISSN 1809-4309.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Universidade, Ciência e Formação Acadêmica. In: Metodologia do Trabalho Científico. 23 ed. São Paulo: Cortez, 2007.cap.1, p.22-36.

SILVA, Celene das Chagas Costa e; SILVA, Claudete de Jesus Ferreira da. A CONTRIBUIÇÃO DE JOGOS EDUCATIVOS EM SMARTPHONES COMO AUXÍLIO AO ENSINO DE MATEMÁTICA. 2016, Piauí. Disponível em: Acesso em: 25 ago. 2021. 126

SILVA, José Borzacchiello da. Nas trilhas da cidade. 2 ed. Fortaleza, Museu do Ceará, 2005. p.152. SILVA, Washington Drummond da. Geografia em jogo: algumas possibilidades de abordagem dos videogames na geografia. ATELIÊ GEOGRÁFICO. v. 10, n.1, p140-159, Goiânia. 2016.

SOUSA NETO, Manoel Fernandes de. Aula de Geografia: e algumas crônicas. Campina Grande, PB: Bagagem. Acesso em: 31 maio 2024, 2008.

SPOSITO, Eliseu Savério. A VIDA NAS CIDADES. 1994, 6. ed, São Paulo, Contexto, 2021. SPOSITO, M. P. (2009). O Estado da Arte sobre Juventude na Pós- Graduação Brasileira: Educação, Ciências Sociais e Serviço Social (1999-2006). Belo Horizonte, MG: Argvmentvm. STATCOUNTER. Operating System Market Share Worldwide. Disponível em: Acesso em 15 de abril de 2024.

VESENTINI, José William. A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE GEOGRAFIA - ALGUMAS REFLEXÕES. In: PONTUSCHKA, Nídia Nacib; OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de. GEOGRAFIA EM PERSPECTIVA. 3. ed. São Paulo: Contexto, 2010. p. 235-246.

VIEIRA, Liszt. Cidadania e Controle Social. O público não-estatal na reforma do Estado. Rio de Janeira, Editora Fundação Getúlio Vargas, 1999.

WINNER, Lagdon. Sujeitos e cidadãos no mundo digital. p. 37-61. In: SILVEIRA, Sergio Amadeu. (Org). CIDADANIA E REDES DIGITAIS. Cgi.br. 1.ed São Paulo, 2010.

Publicado

2025-09-01

Cómo citar

Costa, J. A. da. (2025). POTENCIALIDADES DO JOGO DIGITAL SIMCITY 2013 PARA A CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA GEOGRÁFICA: UMA EXPERIÊNCIA NA ESCOLA DE ENSINO MÉDIO EM TEMPO INTEGRAL LICEU JOSÉ NÍ MOREIRA, TIANGUÁ-CE. Revista Homem, Espaço E Tempo, 1(19). Recuperado a partir de //rhet.uvanet.br/index.php/rhet/article/view/649

Número

Sección

RESUMOS DE DISSERTAÇÕES