A EDUCAÇÃO DO CAMPO E A CIDADANIA JUVENIL: UMA APROXIMAÇÃO COM O PROJETO NÓS PROPOMOS!

Autores/as

  • Antonio Leonardo Freitas Siqueira Universidade Federal do Ceará
  • Maria Michele da Costa Soares Universidade Federal do Ceará
  • Alexandra Maria de Oliveira Universidade Federal do Ceará

Palabras clave:

educação do campo, nos propomos, cidadania, geografia

Resumen

A luta pela educação do campo é parte constitutiva da conquista dos camponeses das ocupações e assentamentos rurais no Brasil. Com a conquista dos assentamentos, os camponeses sentiram a necessidade de políticas educacionais capazes de atender suas experiências concretas ligadas à vida no campo. Seguindo essa perspectiva, a Escola do Campo Francisca Pinto dos Santos localizada no município de Ocara-CE, se insere neste contexto de luta e resistência dos povos camponeses articulados com os movimentos sociais do campo. Nesse sentido, considerando a formação cidadã disposta no currículo escolar e nas práticas educacionais da referida instituição, este trabalho tem como objetivo dinamizar o protagonismo da juventude camponesa a partir da leitura do projeto Nós Propomos!, para isso, trabalhamos com textos científicos, visitas de campo, produção de material didático e entrevistas formais. Assim, a metodologia adotada constou da identificação de problemas nas comunidades dos estudantes, construção de materiais de registros e identificação de propostas de solução para os problemas trabalhados pelos discentes. Mediante a realização desta atividade constatamos como resultado o potencial da juventude camponesa em articulação com o ensino de geografia para a cidadania. Os educandos encaminharam, debateram e refletiram os problemas de suas comunidades abrindo caminhos para a busca de saídas e soluções para as questões levantadas pelos jovens.

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Publicado

2021-03-19

Cómo citar

Siqueira, A. L. F., Soares, M. M. da C. ., & Oliveira, A. M. de . (2021). A EDUCAÇÃO DO CAMPO E A CIDADANIA JUVENIL: UMA APROXIMAÇÃO COM O PROJETO NÓS PROPOMOS!. Revista Homem, Espaço E Tempo, 14(3), 180–197. Recuperado a partir de //rhet.uvanet.br/index.php/rhet/article/view/490