A COMUNICAÇÃO SOCIAL COMO ESTRATÉGIA DE MINIMIZAÇÃO DA DEGRADAÇÃO DOS SOLOS EM ÁREAS DESTINADAS A IMPLANTAÇÃO DE PEQUENAS USINAS HIDRELÉTRICAS

Autores

  • Nilvania Aparecida de Mello, Francine Herpich, Flavia Ostapiv

Resumo

Os processos de degradação do solo e do ambiente são muito freqüentes em áreaatingidas pela implantação de usinas hidrelétricas, mesmo naqueles casos em que oempreendimento é de pequeno porte. Geralmente o simples anúncio do potencial paraimplantação de uma obra desta natureza é suficiente para gerar insegurança entre osmoradores e muitas vezes iniciar um ciclo de degradação. A comunicação social tem papelrelevante neste processo, seja enquanto instrumento de informação, que deverá dirimirdúvidas e evitar a propagação de boatos infundados, seja enquanto possibilidade educativa. Opresente trabalho procura abordar esta ultima possibilidade, considerando o que preconiza alegislação vigente no que tange ao papel da comunicação previsto na Resolução CONAMA279. Como base empírica, para tentar elucidar-se algumas das questões teóricas levantadas,realizou-se um trabalho de verificação expedita da degradação ambiental em duas microbaciasdo rio Chopim. Os resultados obtidos permitem afirmar que o processo de implantação deuma usina hidrelétrica, ainda que de pequeno porte, gera um impacto significativo nascomunidades rurais, direcionando novas formas de manejo e conservação do solo. Nestesentido, a possibilidade da comunicação social como atividade educativa chega muito tarde,somente na fase de licenciamento. Embora esta seja potencial para ações de cunho educativo,é importante que a mesma seja conduzida de forma adequada, considerando anseios ecaracterísticas próprias de cada uma das comunidades atingidas, procurando em primeirolugar estabelecer um elo de confiança, para então avançar no sentido da educação para apreservação e conservação do solo e do ambiente.

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Como Citar

Francine Herpich, Flavia Ostapiv, N. A. de M. (2018). A COMUNICAÇÃO SOCIAL COMO ESTRATÉGIA DE MINIMIZAÇÃO DA DEGRADAÇÃO DOS SOLOS EM ÁREAS DESTINADAS A IMPLANTAÇÃO DE PEQUENAS USINAS HIDRELÉTRICAS. Revista Homem, Espaço E Tempo, 6(2). Recuperado de //rhet.uvanet.br/index.php/rhet/article/view/126

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Seção

ARTIGOS