TÉCNICA, CULTURA E MEIO AMBIENTE PARA PENSAR O SEMIÁRIDO

Autores

  • Donald R. Nelson, Timothy J. Finan Francisco de Assis de Souza Filho

Resumo

Drylands, áreas de clima semi-árido, são prioridades para cientistas e dirigentes políticospreocupados com a mudança global do meio-ambiente. A Dryland Síndrome, 1 por exemplo,oferece uma avaliação científica dessas regiões, as quais cobrem 40% da superfície terrestre erepresentam 38% da população mundial. As características biofísicas e as vulnerabilidadescitadas neste e outros estudos científicos e documentos oficiais já são conhecidas: precipitaçõessão escassas e variáveis; temperaturas e radiação solar são altas; os solos tendem a ter poucafertilidade. Apesar de corretas, a repetição contínua desse tipo de informação foca-se apenas noambiente biofísico, não considerando as ricas e variadas culturas, bem como a identidade daspessoas que vivem nessas regiões, e tratando apenas superficialmente das variações e adaptaçõessociais no contexto regional. Um conhecimento ecológico e ambiental das regiões semi-áridas écrítico para que haja uma adaptação humana bem-sucedida, mas o valor desse conhecimentodepende de sua relevância para determinadas sociedades e culturas. Esse conhecimento precisaser situado em contextos locais. Há valor na identificação de características comuns e na análisede padrões que ocorrem nas áreas secas e semi-áridas, mas a habilidade de responder de modoproativo aos correntes desafios virá da rica e diversa experiência e adaptação já existentes naspopulações dessas regiões.

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Como Citar

Francisco de Assis de Souza Filho, D. R. N. T. J. F. (2018). TÉCNICA, CULTURA E MEIO AMBIENTE PARA PENSAR O SEMIÁRIDO. Revista Homem, Espaço E Tempo, 5(1). Recuperado de //rhet.uvanet.br/index.php/rhet/article/view/101