Territoires d'éducation : écoles Quilombola à Santarém, Pará
écoles Quilombola à Santarém, Pará
Mots-clés :
Écoles. Quilombo. Santarém. Amazone.Résumé
Cet article présente un profil informatif et descriptif de dix (10) écoles situées dans les territoires quilombolas de Santarém (Pará). Il précise les espaces et le type d'occupation, identifie les écoles elles-mêmes et décrit la topographie des territoires occupés. Nous présentons ensuite une analyse des caractéristiques pédagogiques de ces institutions, en mettant l'accent sur le profil d'enseignement. Ces informations, issues de documents officiels, notamment du Projet Politique et Pédagogique (PPP), ont été compilées dans le cadre d'un projet de recherche sur l'éducation scolaire quilombola dans l'ouest de l'État du Pará. Les informations présentées ici peuvent contribuer aux débats actuels, aux niveaux local et national, sur la définition du profil pédagogique et conceptuel et sur la gestion différenciée de ces écoles. Elles permettent de recenser les besoins pédagogiques, matériels, institutionnels et de formation auxquels les pouvoirs publics peuvent répondre. Enfin, nous proposons une brève réflexion sur le lien entre appartenance ethnique et raciale et travail d'enseignement.Téléchargements
Références
BRANDÃO, C. R. O que é Educação? São Paulo: Brasiliense, 1981.
CARRIL, L. F. B. Os desafios da educação quilombola no Brasil: o território como contexto e texto. Revista Brasileira de Educação, v. 22, p. 539-564, 2017.
CUNHA, Manuela Carneiro da. Relações e dissensões entre saberes tradicionais e saber científico. In: Cultura com aspas e outros ensaios. São Paulo: Cosac Naify, 2009.
FUNES, Eurípedes Antonio. Nasci nas matas, nunca tive senhor: história e memória dos mocambos do baixo amazonas. 1995. Tese (Doutorado) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 1995.
GOMES, Nilma Lino; RODRIGUES, Tatiane. Resistência Democrática: a questão racial e a constituição federal de 1988. Educ. & Soc., Campinas, v. 39, nº. 145, p. 928-945, Out.-Dez., 2018.
GOMES, Nilma Lino. Diversidade étnico-racial, inclusão e equidade na educação brasileira: desafios, políticas e práticas. Revista Brasileira de Política e Administração da Educação. n. 27, 2011.
MIRANDA, Shirley Aparecida de. Quilombos e Educação: identidades em disputa. Educar em Revista. v. 34. n. 69, p. 193-207, mai/jun. 2018.
NUNES, Georgina. Educação Escolar Quilombola: processos de constituição e algumas experiências. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), v. 8, n. 18, p. 107–131, 2016.
RIBEIRO, Alan; SANTOS, Patrícia; SANTOS, Joilson. Quem é professora no quilombo? Docência, escolarização e identidade. In: SOUZA, G. K. A. (Org.). Práticas comunitárias educacionais brasileiras e suas territorialidades. 1. ed. Brasília: Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais, 2021 (FLACSO), v. p. 27-40.
RIBEIRO, A. A. M. Ensinar no quilombo, Ensinar o quilombo: escolarização e identidade racial docente. Revista da Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN), v. 13, n. 38, p. 267-286, 2021.
ROCHA, Angelita; NOGUEIRA, Eliane. Educação Decolonial e Diretrizes Curriculares: uma análise da Resolução n.º 8/2012 para a Educação Escolar Quilombola. Perspectivas em Diálogo: Revista de Educação e Sociedade, 11.28 (2024).
SANTOS, Joilson. Ativismo, Territorialidade e Educação: as escolas quilombolas de Santarém/Pará. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal do Oeste do Pará. 2024
SARTI, Flávia Medeiros. O curso de pedagogia e a universitarização do magistério no Brasil: das disputas pela formação docente à sua desprofissionalização. Revista Educação & Pesquisa, São Paulo, v. 45, 2019.
SILVA, Givânia Maria da. Educação como processo de luta política: a experiência de “educação diferenciada” do território quilombola de Conceição das Crioulas. 2012. 199 f., Dissertação (Mestrado em Educação)—Universidade de Brasília, Brasília, 2012.
Téléchargements
Publiée
Comment citer
Numéro
Rubrique
Licence
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: Autores mantêm os direitos autorais e concedem à RHET o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.:em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após o processo editorial, já que isso pode aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja o Efeito do Acesso Livre). Autores são responsáveis pelo conteúdo constante no manuscrito publicado na revista. Autores são responsáveis por submeter os artigos acompanhados de declaração assinada de um revisor da língua portuguesa, declaração assinada do tradutor da língua inglesa e declaração assinada do tradutor da língua espanhola ou francesa.
