OS OBJETOS QUE FAZEM AS MISSES: USO, CRIAÇÃO E CIRCULAÇÃO DE ARTEFATOS EM CONCURSOS DE BELEZA GAY
Palabras clave:
cultura material, montagem, concursos de beleza gayResumen
A partir de una investigación etnográfica realizada en el contexto de una red de concursos de belleza gay en la región del noreste de Brasil, este estudio reflexiona sobre las técnicas, la creación, el uso y la circulación de objetos y artefactos. El objetivo es comprender cómo las relaciones entre las candidatas a un título de belleza gay y sus artefactos interactúan con sus nociones de persona y corporalidad. Se identificó un proceso en el que los objetos adquieren cualidades específicas y pasan a ser reconocidos, denotando una relación recíproca en la atribución de sentidos y características entre los eventos que los exhiben, las personas que los confeccionan y las misses gays que se construyen a partir de esta interacción. Así, se comprendió que la suposición de una separación radical entre sujeto y objeto se colapsa, ya que en la experiencia de constituirse como miss gay no hay separación entre la persona y los artefactos utilizados en su montaje.Descargas
Citas
APPADURAI, Arjun. A vida social das coisas: as mercadorias sob uma perspectiva cultural. Niterói: Editora da Universidade Federal Fluminense, 2008.
BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. Rio de Janeiro; Bertrand Brasil, 2009.
_____________. A Dinstinção. Crítica Social do julgamento. São Paulo: Edusp, 2008.
_____________. “O Costureiro e sua Grife: contribuição para uma teoria da magia.” In: A produção da crença: contribuição para uma economia dos bens simbólicos. Porto Alegre: Zouk, 2015.
GELL, Alfred. Art and Agency. Oxford: Oxford University Press, 1998.
_____________. “Recém-chegados ao mundo dos bens: o consumo entre os Gonde Muria”. In: APPADURAI, Arjun (org). A vida social das coisas: as mercadorias sob uma perspectiva cultural. Rio de Janeiro: EDUFF, 2008.
HARAWAY, Donna. Manifesto ciborgue. Ciência, tecnologia e feminismo-socialista no final do século XX. In: TOMAZ, Tadeu (Org.). Antropologia do ciborgue. As vertigens do pós-humano. Belo Horizonte: Autêntica, 2000.
INGOLD, Tim. Estar vivo: ensaios sobre movimento, conhecimento e descrição. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015.
LATOUR, Bruno. Jamais fomos modernos: ensaio de antropologia simétrica. Rio de Janeiro: Ed. 34, 2008.
_____________. Reagregando o social. São Paulo: Edusc, 2012.
LE BRETON, David. Sociologia do corpo. Petrópolis: Vozes, 2006.
MARCUS, George E. “O que vem (logo) depois do “PÓS”: o caso da etnografia”. Revista de antropologia, São Paulo, USP, v. 37, pp. 7-34, 1994.
MAUSS, Marcel. “As técnicas do corpo”. In: Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac Naify, 2003.
MILLER, Daniel. Trecos, Troços e Coisas. Estudos Antropológicos sobre a Cultura Material. Rio de Janeiro: Zahar, 2013.
_____________. Material Culture and Mass Consumption. Oxford, New York, Basil
Blackwell, 1987.
NASCIMENTO, Silvana de Souza. “Variações do Feminino: circuitos do universo trans na Paraíba.” In: Revista de Antropologia. São Paulo, Usp, v. 57, nº 2, 2014.
NOLETO, Rafael da Silva. “‘Brilham estrelas de São João!’: notas sobre os concursos de “Miss Caipira Gay” e “Miss Caipira Mix” em Belém (PA)”. In: Sexualidad, Salut y Sociedad – Revista Latinoamericana. Rio de Janeiro, n. 18, p. 74-110, 2014.
OCHOA. Marcia. Queen for a day: transformistas, beauty queens, and the performance os femininity in Venezuela. Durham/London: Duky University Press, 2014.
_____________. “A moda nasce em Paris e morre em Caracas”. In: MISKOLCI, Richard, PELÚCIO, Larissa (Orgs). Discursos fora da ordem: sexualidades, saberes e direitos. São Paulo: Annablume; Fapesp, 2012.
STRATHERN, Marilyn. O gênero da dádiva: Problemas com as mulheres e problemas com a sociedade na melanésia. Campinas: Editora da UNICAMP, 2009.
______________. O efeito etnográfico e outros ensaios. São Paulo: Casc Naify, 2014.
______________. “Porcos e celulares: uma conversa com Marilyn Strathern sobre antropologia e arte”. In: Revista Proa, n°02, vol.01, 2010.
WAGNER, Roy. A invenção da cultura. São Paulo: Cosac Naify, 2012.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: Autores mantêm os direitos autorais e concedem à RHET o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.:em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após o processo editorial, já que isso pode aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja o Efeito do Acesso Livre). Autores são responsáveis pelo conteúdo constante no manuscrito publicado na revista. Autores são responsáveis por submeter os artigos acompanhados de declaração assinada de um revisor da língua portuguesa, declaração assinada do tradutor da língua inglesa e declaração assinada do tradutor da língua espanhola ou francesa.