VIVÊNCIA NAS MARGENS: RESISTÊNCIA E MEMÓRIA. OFÍCIO DAS LAVADEIRAS DO RIO ACARAÚ, SOBRAL-CE

Autores/as

  • Igor Iury Carvalho Lima Graduando em História na Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA)
  • Regina Celi Fonseca Raick Professora efetiva na Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), membro da Sociedade Portuguesa de Geografia.

Resumen

As lavadeiras são mulheres que lavam roupa para seu sustento, e tem suas primeiras aparições no Brasil durante o final do século XVIII com as escravas. Entretanto, a prática da lavagem de roupa, como oficio remunerado já era vista, na Europa, a pelo menos dois séculos antes, enquanto no Brasil ainda era uma atividade de mulheres escravizadas, pobres, ou negras alforriadas. Além disso, sempre foi considerado um trabalho feminino simplesmente por estar vinculado a uma das atividades domesticas, e por essas serem consideradas leves, contudo, exige muito de suas praticantes por ser uma prática árdua pela rotina cansativa, o trabalho diário. Todavia, ao tratar da atual cidade Sobral, onde se encontra o rio Acaraú, e seus mais de 200 anos, o ofício tem perdurado e está atrelado tanto a história desta cidade, quanto história do Brasil, porém, não são retratadas como parte de tal, já que a historiografia durante muito tempo se preocupou em falar somente sobre os grandes nomes, ou mesmo de um conjunto específico de sujeitos, entretanto, são parte importante de sua memória. Palavras-chaves: Lavadeiras, Ofício, Sobral, Rio.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Biografía del autor/a

Igor Iury Carvalho Lima, Graduando em História na Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA)

Graduando em História na Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA). 

Regina Celi Fonseca Raick, Professora efetiva na Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), membro da Sociedade Portuguesa de Geografia.

Professora efetiva na Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA), membro da Sociedade Portuguesa de Geografia.

Citas

BRÍGIDA R. R. MEYER, Johanna. “Lavadeiras vão à luta: organização e atuação da ALARMES na Bahia (1983-2002)”. 2016. 83pp. Dissertação (mestrado História) –Universidade Federal de Sergipe, Sergipe, 2016.

EMPINOTTI, Vanessa. Quando ter água na torneira não é o suficiente: os diferentes significados da água em uma comunidade ribeirinha do Baixo Rio São Francisco. Brasília – DF; IV Encontro Nacional da Anppas, 2008.

FERNANDES, Carmirene; SCHLEICH, Olivanda; MONTEIRO, Uiry; OLIVEIRA, Júlia; TAVARES, Ricardo. HISTÓRICO DA DEGRADAÇÃO DO RIO ACARAÚ NA CIDADE DE SOBRAL E SUAS CONSEQUÊNCIAS SOCIOAMBIENTAIS. In: CONGRESSO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, 3° Universidade Estadual Vale do Acaraú, UVA.

LEMOS CUNHA, Aline. “‘Às margens’ das lagoas lavando suas roupas (e “hidratando” suas almas): ancestralidade e atualidade de mulheres afro-brasileiras e a construção de saberes em espaços não-formais.” UNISINOS.

NASCIMENTO, Francisco; NAKASU, Licurgo. PERCEPÇÃO AMBIENTAL: LAVADEIRAS DE ROUPAS DO RIO CONTENDAS, CIDADE DE MASSAPÊ-CE. Revista Homem, Tempo e Espaço. Sobral (CE), pp.1-17, 2007.

SOARES C. NETO, Francisco. “DE MARGEM A MARGEM: Memórias de Lavadeiras e as Normas da Modernização (1960/1970).” Ficção e Poder: Oralidade, Imagem e Escrita, 2017.

Publicado

2021-08-13

Cómo citar

Igor Iury Carvalho Lima, & Regina Celi Fonseca Raick. (2021). VIVÊNCIA NAS MARGENS: RESISTÊNCIA E MEMÓRIA. OFÍCIO DAS LAVADEIRAS DO RIO ACARAÚ, SOBRAL-CE. Revista Homem, Espaço E Tempo, 15(1), 115–130. Recuperado a partir de //rhet.uvanet.br/index.php/rhet/article/view/495