A ETNOGEOMORFOLOGIA DO MUNICÍPIO DE CAMOCIM-CEARA E O ENSINO DE GEOGRAFIA NO ENSINO MEDIO: PRIMEIRAS APROXIMAÇÕES
Palavras-chave:
Etnogeomorfologia, Comunidades Tradicionais, Ensino de GeografiaResumo
Este trabalho, que tem como tema “A Etnogeomorfologia do município de Camocim-Ceará e o ensino de Geografia no Ensino Médio: primeiras aproximações”, apresenta a descrição dos elementos da paisagem litorânea do município de Camocim, a catalogação dos conhecimentos das comunidades tradicionais locais, os conhecimentos que os alunos adquiriram através da vivência em comunidade e o possível uso da Etnogeomorfologia no ensino de Geografia na educação básica. O objetivo maior da pesquisa foi a constatação do uso dos conhecimentos tradicionais locais nas aulas de Geografia. Para tal, escolhemos três recortes espaciais de forma que melhor representação do espaço do município Camocim. Foram escolhidas duas comunidades que fazem limite com os municípios a leste a oeste e o espaço central do município. A leste, escolhemos o distrito do Guriú, a oeste, o distrito de Amarelas, e na parte central, o bairro Praia, na cidade de Camocim. Nesses três espaços foram feitos os levantamentos ambientais e etnogeomorfológico através de vários dias de entrevistas, levantamento de dados e registros da paisagem. A escolha desses três espaços perpassa, além de tudo, pela existência de comunidades que interagem diretamente com o relevo para o seu sustento. Na comunidade do Guriú e no bairro Praia, encontramos pescadores artesanais, já no distrito de Amarelas, encontramos trabalhadores da agricultura de subsistência. Outra peculiaridade da escolha desses espaços foi a presença de escolas da rede pública estadual do Ensino Médio, favorecendo assim a pesquisa com os professores de Geografia, bem como com os alunos que vivem nas comunidades selecionadas. O presente trabalho apresenta uma robusta abordagem teórica sobre a temática Geomorfologia, da Geografia Cultural e do seu percurso até a Etnogeormorfologia, além de uma abordagem histórica e teórica sobre o ensino de Geografia no Brasil, partindo do Colégio Pedro II, passando pelo ensino mnemônico da Geografia tradicional até o atual ensino da Geografia Crítica. A análise dos dados foi feita à luz dos principais pesquisadores brasileiros que abordam os elementos físico-naturais no ensino de Geografia, a aula e campo como um instrumento didático para o ensino e o ensino partindo do local de vivência do aluno para o entendimento dos aspectos geográficos globais. As discussões sobre o ensino dos alunos é pautado pela atual Base Nacional Comum Curricular, que age como norteadora do ensino oficial do Itinerário Formativo das Ciências Humanas e de que forma o ensino deve proporcionar aos alunos conhecimentos que permitam a ele se conhecer como ser de uma relação dialética entre seus pares sociais e ambientais, sabendo que são atores ativos e passivos nesse processo de interação com o meio, além disso, é integrante de uma comunidade que produz conhecimento na própria interação com o meio em que está inserido. Após constatação de um tímido uso dos etnoconhecimentos no ensino de Geografia no Ensino Médio, sugerimos algumas alternativas para que haja um maior engajamento dos etnoconhecimentos nas escolas, proposta que perpassa por dois eixos centrais: a maior presença da escola no espaço de vivência do aluno, nas comunidades, através das aulas de campo e o trabalho inverso, que seria a inserção da comunidade, bem como seus etnoconhecimentos, na escola em uma interação de gerações e troca de conhecimentos. Concluímos que as discussões etnogeomorfológicas sobre este tema são preliminares, necessitando de continuidade e aprofundamento.Downloads
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