Revista Homem, Espaço e Tempo //rhet.uvanet.br/index.php/rhet <p style="text-align: justify;">A Revista Homem, Espaço e Tempo é periódico científico vinculado ao Centro de Ciências Humanas – CCH e aos cursos de Geografia, História e Ciências Sociais da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Seu objetivo principal é divulgar artigos científicos inéditos resultantes de pesquisas acadêmicas em nível de graduação e pós-graduação que contribuam para o enriquecimento das áreas das Ciências Humanas. A revista está organizada em diferentes seções e tem periodicidade semestral, sendo dirigida a pesquisadores, profissionais e discentes em formação. &nbsp;Agradecemos o empenho de todos que procuram consolidar este meio de comunicação tornando-o veículo importante de divulgação da produção da comunidade acadêmica.</p> pt-BR <p style="text-align: justify;">Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: Autores mantêm os direitos autorais e concedem à RHET o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.:em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após o processo editorial, já que isso pode aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja o Efeito do Acesso Livre). Autores são responsáveis pelo conteúdo constante no manuscrito publicado na revista. Autores são responsáveis por submeter os artigos acompanhados de declaração assinada de um revisor da língua portuguesa, declaração assinada do tradutor da língua inglesa e declaração assinada do tradutor da língua espanhola ou francesa.</p> glauciana_teles@uvanet.br (Glauciana Alves Teles) glauciana_teles@uvanet.br (Glauciana Alves Teles) Wed, 09 Oct 2024 22:06:04 -0300 OJS 3.3.0.13 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 EDITORIAL //rhet.uvanet.br/index.php/rhet/article/view/554 <p class="western" align="justify"><span style="font-family: Garamond, serif;"><span style="font-size: medium;">A Revista Homem, Espaço e Tempo se constitui em um periódico científico vinculado ao Centro de Ciências Humanas da Universidade Estadual Vale do Acaraú– UVA e é qualificada como B1 no Qualis Periódicos da Plataforma Sucupira da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES (avaliação de 2017 a 2020). Tem como objetivo principal difundir e divulgar produções científicas nacionais e internacionais, em em nível de graduação e pós-graduação. Trata-se de um periódico consolidado no âmbito das Ciências Humanas e Sociais com aporte de uma densidade de publicações nas áreas de Geografia, Histórias, Ciências Sociais. Outras áreas se destacam no RHET, como: Educação, Direito e Filosofia. </span></span></p> <p class="western" align="justify"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Garamond, serif;"><span style="font-size: medium;">Em sua 17º edição, número 2, ano 2023, a revista Homem, Espaço e Tempo vem difundir artigos aprovados no âmbito do VI Fórum Internacional do Semiárido, evento interdisciplinar da área de ciências humanas, realizado em Sobral, no ano de 2023. Como fruto desde fórum, uma parte da produção científica relevante passou a compor esta edição, reunindo artigos como resultado de pesquisas nas áreas de geografia, história e ciências ambientais. </span></span></span></p> Equipe Editorial Copyright (c) 2024 Revista Homem, Espaço e Tempo //rhet.uvanet.br/index.php/rhet/article/view/554 Mon, 08 Apr 2024 00:00:00 -0300 A CONCEPÇÃO DE NATUREZA NO SERTÃO DE ARACATIAÇU-CE //rhet.uvanet.br/index.php/rhet/article/view/555 <p class="western" align="justify"><span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">Este trabalho tem por fim fazer uma discussão sobre a concepção de natureza no sertão de Aracatiaçu, Sobral-CE, a partir do olhar dos distintos atores residentes de duas comunidades rurais situadas neste território distrital, face aos fatores naturais e antrópicos como variáveis fundamentais na interpretação da realidade factual a partir das evidências empíricas e dos relatos dos autóctones. O mesmo teve como base epistêmico metodológica a TGS, associado ao holismo e à fenomenologia, visando-se o objeto na perspectiva de natureza integrada. Os resultados deste estudo apontam para a concepção de natureza distinta entre os diferentes grupos de interlocutores, segundo a seu tipo de relação com os elementos naturais na produção dos espaços no campo e na convivência com o semiárido, a escolaridade, o acesso à informação, às tecnologias e os recursos naturais e materiais disponíveis, como variáveis importantes no entendimento da concepção de natureza pelo sertanejo. Constatou-se um paradoxo entre o que o sertanejo entende e suas práticas de sobrevivência na superfície sertaneja em análise, haja vista que as técnicas de sobrevivência no campo, com a repetição de práticas tradicionais prejudiciais ao meio estão associadas, muitas vezes, à falta de acesso aos recursos tecnológicos, à informação e às crenças do sertanejo, não apenas à falta de consciência ambiental. Quanto a concepção de natureza, associado às práticas de convivência com o semiárido, a percepção dos atores, estudantes e agricultores, é distinta, segundo o seu grau de proximidade com a natureza.</span></span></span></span></p> Francisco Elitom Rodrigues da Silva, Bruno Wellington Rodrigues da Silva Copyright (c) 2024 Revista Homem, Espaço e Tempo //rhet.uvanet.br/index.php/rhet/article/view/555 Mon, 08 Apr 2024 00:00:00 -0300 METROPOLIZAÇÃO DO PRAZER E ÓCIO LITORÂNEO: O LITORAL DE ARACATI-CE E AS FACES ANTAGÔNICAS DO LAZER MARÍTIMO //rhet.uvanet.br/index.php/rhet/article/view/556 <p class="western" align="justify"><span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">O litoral nordestino apresenta uma configuração totalmente oposta a sua gênese de ocupação, que era destinada apenas às práticas comerciais, como os portos, alguns armazéns de carnes e as práticas de comunidades tradicionais pesqueiras e/ou marisqueiras. É a partir destas reflexões que este artigo tem como objetivo geral analisar os processos de maritimidade e urbanização do município de Aracati e suas outras formas de turismo com enfoque no turismo de base comunitária e como objetivos específicos 1) investigar as modificações na paisagem litorânea de Aracati a partir da metropolização de sua faixa de praia e, por último, 2) compreender como funcionam os grupos de turismo comunitário de Aracati, com enfoque no Quilombo do Cumbe. Dessa forma, procuramos valorizar o processo histórico de ocupação do litoral leste, onde está o lócus de pesquisa, a cidade de Aracati-CE, vislumbrando as modificações de sua paisagem a partir dos processos de maritimidade e metropolização e apontando as práticas turísticas comunitárias do Quilombo do Cumbe como uma forma de resistência frente aos avanços destruidores do capital imobiliário e da indústria de energia eólica. Como resultados parciais obtivemos um tracejado da linha histórica da urbanização das zonas de praia de Aracati e um desenvolvimento do entendimento da lógica do turismo comunitário além das suas percepções com o meio natural, bem como do fortalecimento da ancestralidade que suas ações turísticas perpetuam e visam trazer para os visitantes. Por fim, ao articular a lógica de expansão da metropolização litorânea ao planejamento turístico, trouxemos reflexões para apreender a construção socioespacial desse espaço de lazer, atrelado hoje ao cenário internacional.</span></span></span></span></p> Álida Santos de Sousa, Yago de Mesquita Falcão Copyright (c) 2024 Revista Homem, Espaço e Tempo //rhet.uvanet.br/index.php/rhet/article/view/556 Mon, 08 Apr 2024 00:00:00 -0300 VEGETAÇÃO, USO E OCUPAÇÃO DO BAIXO CURSO DO RIACHO SABONETE, SOBRAL, CEARÁ, BRASIL //rhet.uvanet.br/index.php/rhet/article/view/557 <p class="western" align="justify"><span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">O semiárido brasileiro é uma região composta por diversos fatores ambientais que selecionaram uma biodiversidade única. O Ceará está em sua maioria inserido dentro desse contexto, possuindo cidades que foram fundadas nas margens de corpos hídricos. A necessidade do homem se adaptar as condições semiáridas levaram ao desenvolvimento de métodos para extração de materiais, como a água. No entanto, essa relação tem se tornado danosa para o meio ambiente, uma vez que o uso e cobertura tendem a degradar e exaurir os recursos e o solo. A presente pesquisa teve por objetivo realizar o estudo do uso e ocupação do solo do baixo curso da Microbacia do riacho Sabonete, além da descrição da vegetação, flora e dos principais impactos na Área de Preservação Permanente. A área de estudo está localizada em Sobral, noroeste do estado do Ceará. Para a investigação de uso e ocupação foi realizada uma análise supervisionada de imagens do satélite CBERS-4A, posteriormente foram realizados trabalhos de campo para verificação das classes. Também foram realizados levantamentos da flora em um trecho da mata ciliar. As formas de uso e cobertura foram classificadas em dez classes, destas é possível destacar a presença de áreas com importantes conflitos, tais como pecuária e especulação imobiliária, com residências próximas às APP. A vegetação demonstrou importantes agrupamentos de espécies típicas de formações ripárias. Em suma, existe a necessidade de mais estudos na microbacia, bem como a elaboração de práticas para a preservação destes ambientes. Espera-se que os dados aqui produzidos sejam úteis para ações de educação ambiental, corroborando com a formulação de políticas públicas e com a preservação e recuperação desses ambientes.</span></span></span></span></p> Antônio Thiago Alves Farias, Yuri Santos Feijão, Antônia Sâmia Aguiar Abreu, Luís Henrique Ximenes Portela, João Batista Silva do Nascimento, Elnatan Bezerra de Souza Copyright (c) 2024 Revista Homem, Espaço e Tempo //rhet.uvanet.br/index.php/rhet/article/view/557 Mon, 08 Apr 2024 00:00:00 -0300 GAMIFICAÇÃO NO ENSINO DE GEOGRAFIA: UTILIZAÇÃO DO APLICATIVO KAHOOT //rhet.uvanet.br/index.php/rhet/article/view/558 <p class="western" align="justify"><span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">As tecnologias vêm progredindo de forma única e gerando desenvolvimento em várias áreas, principalmente, na educação. Temas mais agudos vão sendo trabalhados e desenvolvidos, ajudando os professores a discutirem conceitos relativamente novos para a sala de aula, alavancando na sala aula a atenção dos estudantes, buscando estimular o desempenho das notas e associando o conhecimento com o que eles estão diretamente ligados, buscando junto com essa associação, muitas das vezes, atraí-los para o assunto. O presente trabalho se justifica a partir de cursos feitos pelos autores e minicursos ministrados com a temática, além de aplicação deste aplicativo dentro da sala de aula para as turmas de 8° ano. Por serem turmas de níveis iguais, diferem-se em relação ao comportamento, enquanto uma tem mais atenção na explicação e desenvolvimento da aula, a outra é mais dispersa, levando tudo em tom de brincadeira. Possui como objetivo geral, analisar o impacto do uso da gamificação no ensino de Geografia a partir da utilização do Kahoot em turma do 8° ano da Escola Raimundo Marques de Almeida, Quixadá-CE. A Escola de Ensino Fundamental Raimundo Marques de Almeida, pertence à rede municipal de ensino, que está localizada no bairro São João, na zona urbana, no município de Quixadá, no interior do Ceará. Com coordenadas: -4.959888550119916, -39.02698127003201, a referida instituição de ensino é considerada periférica, distante à 2km do centro da cidade. Possui mais 400 alunos matriculados de diferentes localidades, abrangendo turmas do ensino fundamental anos iniciais e finais. As tecnologias têm um ponto muito forte quando aplicado dentro das relações e discussões da educação, porém ficar submisso a esses recursos muitas vezes não é uma opção boa , principalmente por ter que realizar um planejamento adequado que aborde impactos importantes no desenvolvimento da atividade e na aprendizagem de cada discente.</span></span></span></span></p> Francisco Eliardo Nobre de Sousa, Raissa Beatriz Forte Cruz, Danielle Rodrigues da Silva Matos Copyright (c) 2024 Revista Homem, Espaço e Tempo //rhet.uvanet.br/index.php/rhet/article/view/558 Mon, 08 Apr 2024 00:00:00 -0300 A SUSTENTABILIDADE SIGNIFICATIVA NA RELAÇÃO COM OS JOGOS NO ENSINO DE GEOGRAFIA NO SEMIÁRIDO DA REGIÃO NOROESTE DO CEARÁ //rhet.uvanet.br/index.php/rhet/article/view/559 <p class="western" align="justify"><span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">O presente artigo buscou reflexões sobre a temática da sustentabilidade significativa na relação com os jogos no ensino de Geografia, no semiárido da região Noroeste do Ceará. Sobretudo oportunizou aos estudantes aulas de campo e oficinas através de jogos confeccionados com materiais recicláveis utilizando o lúdico como estratégia pedagógica mediada pela professora que sentiu a necessidade de ousar e inovar no processo de ensino e aprendizagem. Tem como objetivo a aquisição de conhecimentos dos estudantes para a compreensão do meio ambiente e sustentabilidade significativa, direcionada também para a comunidade pertencente aos estudantes. Os procedimentos metodológicos seguiram de observação participante com a interação de estudantes e professora. A fundamentação teórica tem base em Leite (2017), Leff (2001), Luckesi (2005), entre outros. Portanto, tanto as aulas de campo, como as oficinas, foram proveitosas e participadas ativamente pelos estudantes. Por isso, os estudantes se envolveram com entusiasmo nos assuntos geográficos e demonstraram aprendizagem.</span></span></span></span></p> Micaele do Nascimento da Costa, Maria do Socorro Sousa e Silva Copyright (c) 2024 Revista Homem, Espaço e Tempo //rhet.uvanet.br/index.php/rhet/article/view/559 Mon, 08 Apr 2024 00:00:00 -0300 IDENTIFICAÇÃO DOS MUNICÍPIOS COM POPULAÇÃO EM ÁREA DE RISCO NO NORDESTE BRASILEIRO //rhet.uvanet.br/index.php/rhet/article/view/560 <p class="western" align="justify"><span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">Este artigo tem como objetivo identificar municípios no Nordeste que possuem polígonos da Base Territorial Estatística de Áreas de Risco (BATER) e entender como esses polígonos estão distribuídos inicialmente. Destaca-se a significativa população em áreas de risco no Brasil, relacionando o risco à vulnerabilidade e fazendo uma análise crítica da justiça territorial. Propõe-se uma análise para subsidiar ações de governança, enfatizando a complexidade da gestão socioambiental. Na metodologia, foram sobrepostos os vetores (1) dos municípios da Região Nordeste junto dos (2) polígonos da BATER, resultando em um mapa temático. Como resultado, foram identificados 294 municípios com polígonos de área de risco delimitadas, representando 16,38% do total de 1.794 municípios no Nordeste brasileiro. Os dados de 2010 mostram que o Nordeste possuía 1.826 polígonos da BATER, representando 22% do total nacional. Em comparação entre grandes regiões, o Nordeste foi a segunda região com o maior número de moradores em áreas de risco (2.952.628), representando 11,4% da população total dos municípios monitorados na região.</span></span></span></span></p> Jair Bezerra dos Santos Júnior, Ivone Lopes Batista, Caroline Oliveira Lira Copyright (c) 2024 Revista Homem, Espaço e Tempo //rhet.uvanet.br/index.php/rhet/article/view/560 Mon, 08 Apr 2024 00:00:00 -0300