Revista Homem, Espaço e Tempo //rhet.uvanet.br/index.php/rhet <p style="text-align: justify;">A Revista Homem, Espaço e Tempo é periódico científico vinculado ao Centro de Ciências Humanas – CCH e aos cursos de Geografia, História e Ciências Sociais da Universidade Estadual Vale do Acaraú. Seu objetivo principal é divulgar artigos científicos inéditos resultantes de pesquisas acadêmicas em nível de graduação e pós-graduação que contribuam para o enriquecimento das áreas das Ciências Humanas. A revista está organizada em diferentes seções e tem periodicidade semestral, sendo dirigida a pesquisadores, profissionais e discentes em formação. &nbsp;Agradecemos o empenho de todos que procuram consolidar este meio de comunicação tornando-o veículo importante de divulgação da produção da comunidade acadêmica.</p> pt-BR Revista Homem, Espaço e Tempo 1982-3800 <p style="text-align: justify;">Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos: Autores mantêm os direitos autorais e concedem à RHET o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons Attribution License, que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.:em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) após o processo editorial, já que isso pode aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja o Efeito do Acesso Livre). Autores são responsáveis pelo conteúdo constante no manuscrito publicado na revista. Autores são responsáveis por submeter os artigos acompanhados de declaração assinada de um revisor da língua portuguesa, declaração assinada do tradutor da língua inglesa e declaração assinada do tradutor da língua espanhola ou francesa.</p> Editorial //rhet.uvanet.br/index.php/rhet/article/view/571 <p class="western" align="justify"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Garamond, serif;"><span style="font-size: medium;">A Revista Homem, Espaço e Tempo, em seu compromisso de difundir o conhecimento, lança sua edição 18, volume 1, composta por cinco artigos oriundos pesquisas acadêmicas na área de ciências humanas. Esta edição possem uma diversidade temática e se inserem no foco e escopo da revista, consolidando a importância do periódico. Esses trabalhos, ao dialogarem com questões históricas, geográficas, culturais e sociais, visam promover uma reflexão crítica e contínua sobre as relações humanas com a natureza a sociedade.</span></span></span></p> Copyright (c) 2024 Revista Homem, Espaço e Tempo 2024-12-09 2024-12-09 1 18 1 6 PERCEPÇÕES DOS PROFESSORES DE GEOGRAFIA ACERCA DAS METODOLOGIAS ATIVAS //rhet.uvanet.br/index.php/rhet/article/view/552 <p>O presente artigo tem como objetivo apresentar e discutir as percepções de professores de Geografia da Educação Básica sobre os desafios e potencialidades das metodologias ativas no Ensino de Geografia. Participaram da pesquisa três professores de Geografia da Escola Municipal Pedro Carnaúba, localizada no município de Viçosa/Alagoas. Os professores destacaram a importância da inserção das metodologias ativas para o protagonismo dos estudantes e o despertar do interesse deles no processo de ensino e aprendizagem, além dos desafios encontrados na escola pública, como por exemplo, a ausência de recursos tecnológicos. Como percurso metodológico foi utilizado a abordagem qualitativa com base em Creswell (2014) e como procedimento metodológico a pesquisa-ação participativa ancorada em Kemmis e Wilkinson (2008). Para análise dos dados obtidos, foi realizada uma triangulação de dados com base em Sampieri <em>et al. </em>(2013), permitindo o cruzamento das informações, a partir da análise dos documentos educacionais estudados como a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), o Projeto Político Pedagógico (PPP) da unidade de ensino supracitada e as concepções dos professores de Geografia adquiridas por meio do questionário, além da interpretação dessas informações denominadas por Bardin (2016) de inferências. Desse modo, a partir de Bardin (2016) foi realizada a análise da caracterização, desafios e potencialidades das metodologias ativas. A relevância desta pesquisa consiste em abordar as metodologias ativas enquanto alternativa para os professores nas suas práticas pedagógicas, visando contribuir com o processo de ensino aprendizagem dos estudantes.</p> <p><strong>Palavras-Chave:</strong> Geografia Escolar; Prática Docente; Protagonismo dos Estudantes.</p> Maria Cícera da Silva Costa Maria Francineila Pinheiro dos Santos Copyright (c) 2024 Revista Homem, Espaço e Tempo 2024-12-09 2024-12-09 1 18 07 24 ATIVIDADES E RECURSOS GEOEDUCATIVOS NOS GEOPARQUES BRASILEIROS //rhet.uvanet.br/index.php/rhet/article/view/570 <p align="justify"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">A Geoeducação é uma importante estratégia para a geoconservação da geodiversidade. Nesse contexto, o objetivo do trabalho é identificar as tipologias das principais atividades e recursos geoeducativos dos geoparques mundiais da Unesco no Brasil: Araripe (CE), Seridó (RN), Caminhos dos Cânions do Sul (RS/SC), Caçapava, Quarta Colônia (RS) e Uberaba (MG). Do ponto de vista metodológico, a pesquisa qualitativa de cunho exploratória descritiva, busca identificar quais tipos de recursos geoeducativos são desenvolvidos nos geoparques a partir de levantamento bibliográfico em publicações científicas. Como resultado foram identificadas uma diversidade de atividades e recursos geoeducativos, os quais foram agrupados em cinco categorias: livros didáticos, paradidáticos e revistas em quadrinhos; jogos didáticos; modelos didáticos concretos e virtuais; georoteiros, guia, trilhas e passeios virtuais, e; materiais informativos. Conclui-se, portanto, que a maior parte das atividades e recursos geoeducativos são desenvolvidos </span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><em>in situ </em></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">(ex.: geossítios e sedes dos geoparques)</span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">, mas também </span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;"><em>ex situ (ex.: escolas)</em></span></span><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">, estratégias que corroboram para uma maior disseminação das ações dos geoparques e a conscientização da população acerca da importância da conservação da geodiversidade.</span></span></p> Raile Mota de Moura Angélica Soares de Sousa Varela Francisco Nataniel Batista de Albuquerque Copyright (c) 2024 Revista Homem, Espaço e Tempo 2024-12-09 2024-12-09 1 18 25 43 EDUCAÇÃO CONTEXTUALIZADA NO SEMIÁRIDO E O ENSINO DOS COMPONENTES FÍSICOS NATURAIS NA EDUCAÇÃO BÁSICA //rhet.uvanet.br/index.php/rhet/article/view/572 <p class="western" align="justify"><span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">A educação contextualizada promove práticas e vivências significativas para os estudantes, estabelecendo conexões com os contextos locais. Dessa forma, a aprendizagem deixa de ser um conjunto de informações fragmentadas e se transforma em uma experiência significativa, gerando um conhecimento mais profundo e duradouro. Observe-se uma carência de propostas pedagógicas distintas para a contextualização na educação básica, particularmente no Semiárido. No entanto, o ensino de Geografia deve oferecer uma aprendizagem interessante, motivada e eficiente. O objetivo deste texto é analisar como a educação contextualizada colabora para o ensino das dinâmicas físico-naturais na educação básica, com aporte em atividades desenvolvidas numa escola de educação básica de Sobral/CE. A metodologia está ancorada numa abordagem qualitativa, baseada em revisão bibliográfica e análise de um projeto de extensão. Essa metodologia proporcionou uma compreensão mais específica dos benefícios da contextualização no ensino e da necessidade de mais iniciativas nesse sentido. </span></span></span></span></p> Edinan Veiga Ferreira Glauciana Alves Teles Copyright (c) 2024 Revista Homem, Espaço e Tempo 2024-12-09 2024-12-09 1 18 44 62 TRAVESTI, TERRITORIALIZAÇÃO E CORPO: PERFORMANCES NARRATIVAS SOBRE A RESISTÊNCIA NO BAIRRO “BENFICA”, EM FORTALEZA-CE //rhet.uvanet.br/index.php/rhet/article/view/566 <p align="justify"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">O artigo faz reflexões sobre o corpo travesti e a performance narrativa construída a partir da fala de cinco interlocutoras do bairro Benfica, localizado na cidade de Fortaleza, no estado do Ceará. O foco será a discussão entre identidade, territorialização, corpo e gênero, envolvendo memórias, conflitos e tensões cotidianas nas ruas do bairro. Entendemos que a discussão a ser posta é que o processo performático de territorialização, a partir dos corpos travestis, nos traz necessidade de superação de binarismos de gênero e denuncia o preconceito proveniente da sociedade patriarcal e heteronormativa que ainda vivemos. A trajetória das travestis e o processo de territorialização chama atenção para a necessidade de construção de uma cidadania plena na qual as diferenças possam conviver com maior harmonia e respeito. Apesar do preconceito e da violência cotidiana sobre seus corpos, as travestis resistem e dão exemplo de crítica de superação de um conceito de humanidade que impõe uma padronização forçada que desconsidera a diversidade.</span></span></p> David Alves dos Santos Nilson Almino de Freitas Copyright (c) 2024 Revista Homem, Espaço e Tempo 2024-12-09 2024-12-09 1 18 63 82 OS OBJETOS QUE FAZEM AS MISSES: USO, CRIAÇÃO E CIRCULAÇÃO DE ARTEFATOS EM CONCURSOS DE BELEZA GAY //rhet.uvanet.br/index.php/rhet/article/view/568 <p>A partir de pesquisa etnográfica realizada no contexto de uma rede de concursos de beleza gay em atuação na região do nordeste brasileiro, este trabalho reflete sobre técnicas, criação, uso e circulação de objetos e artefatos. O objetivo consiste em compreender como as relações entre as candidatas a um título de beleza gay e seus artefatos, interagem nas suas noções de pessoa e corporalidade. Foi possível identificar um processo onde os objetos adquirem qualidades específicas e passam a ser reconhecidos, denotando uma relação recíproca de atribuição de sentidos e características entre os eventos que os exibem, as pessoas que os confeccionam e as <em>misses gays </em>que se constroem a partir dessa interação. Assim, apreendeu-se que a suposição de uma separação radical entre sujeito e objeto é colapsada, já que na experiência de se constituir<em> miss gay</em> não há separação entre a pessoa e os artefatos utilizados na sua <em>montagem</em>.</p> Marina Leitão Mesquita Copyright (c) 2024 Revista Homem, Espaço e Tempo 2024-12-09 2024-12-09 1 18 83 101