//rhet.uvanet.br/index.php/rhet/issue/feedRevista Homem, Espaço e Tempo2025-09-01T00:47:35-03:00Glauciana Alves Telesrevistahomemespacoetempo@gmail.comOpen Journal Systems<p style="text-align: justify;">A Revista Homem, Espaço e Tempo é periódico científico vinculado ao Centro de Ciências Humanas – CCH da Universidade Estadual Vale do Acaraú e inscrita no ISSN Eletrõnico: 1982-3800. Seu objetivo principal é divulgar artigos científicos inéditos resultantes de pesquisas acadêmicas em nível de graduação e pós-graduação que contribuam para o enriquecimento das áreas das Ciências Humanas. A revista está organizada em diferentes seções e tem periodicidade semestral, sendo dirigida a pesquisadores, profissionais e discentes em formação. Agradecemos interesse de todos que procuram este meio de comunicação, tornando-o veículo importante de divulgação da produção da comunidade acadêmica.</p>//rhet.uvanet.br/index.php/rhet/article/view/648EDITORIAL 2025-08-31T17:16:00-03:00Equipe Editoriallapegeo_uva@uvanet.br<p class="western" align="justify"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Garamond, serif;"><span style="font-size: medium;">A Revista Homem, Espaço e Tempo, em seu compromisso de difundir o conhecimento científico, lança sua edição 19, volume 1, ano 2025 composta por nove artigos oriundos pesquisas acadêmicas na área de ciências humanas. Os artigos desta edição possem uma diversidade temática e se insere no foco e escopo da revista, consolidando a importância regional, nacional e internacional do periódico. Esses trabalhos, ao dialogarem com questões ambientais, sociais e territoriais visam promover uma reflexão crítica e contínua sobre as relações humanas no âmbito da natureza a da sociedade.</span></span></span></p>2025-09-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Homem, Espaço e Tempo//rhet.uvanet.br/index.php/rhet/article/view/649POTENCIALIDADES DO JOGO DIGITAL SIMCITY 2013 PARA A CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA GEOGRÁFICA: UMA EXPERIÊNCIA NA ESCOLA DE ENSINO MÉDIO EM TEMPO INTEGRAL LICEU JOSÉ NÍ MOREIRA, TIANGUÁ-CE2025-09-01T00:25:24-03:00Jerfeson Alves da Costaglauciana_teles@uvanet.br<p class="western" align="justify"><span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">A Geografia Escolar tem se expandido, e essa evolução vai além das discussões teóricas e metodológicas. Hoje, busca-se também novas formas de ensinar Geografia, com o uso de jogos digitais como o SimCity 2013, que se revelam uma ferramenta inovadora para aproximar os alunos da realidade urbana e da cidadania geográfica. Esta pesquisa tem como objetivo explorar como o jogo digital pode ser utilizado para promover a Cidadania Geográfica, desafiando os alunos a gerenciar problemas urbanos como saneamento, saúde, moradia e transporte, tudo isso em um cenário simulado de gestão urbana. A metodologia adotada foi qualitativa, com uma base teórica fundamentada em pesquisa bibliográfica, um estado da arte sobre o uso de jogos digitais na educação e a realização de oficinas práticas com os discentes da Escola de Tempo Integral Liceu José Ní Moreira, em Tianguá, Ceará. Durante essas oficinas, os alunos interagiram com o jogo, criando soluções para problemas urbanos, colocando em prática conceitos de Geografia Escolar e refletindo sobre a Cidadania Geográfica. Os resultados mostraram que, ao longo das atividades, os discentes não apenas identificaram problemas urbanos em suas cidades, mas também passaram a desenvolver uma reflexão crítica sobre a cidade e o ambiente em que vivem. O uso do SimCity 2013 possibilitou que os alunos se envolvessem de forma ativa na gestão urbana, refletindo sobre como seus próprios direitos e responsabilidades enquanto cidadãos impactam o espaço urbano. Essa pesquisa revela como os jogos digitais podem ser uma ferramenta eficaz no ensino de Geografia Escolar, tornando o aprendizado mais dinâmico e engajador, e proporcionando aos alunos uma compreensão mais profunda de sua cidadania geográfica. Ao integrar a teoria com a prática, o uso de jogos digitais oferece novas oportunidades para ensinar e aprender sobre cidadania, cidade e o papel de cada um na construção de uma sociedade mais justa. </span></span></span></span></p>2025-09-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Homem, Espaço e Tempo//rhet.uvanet.br/index.php/rhet/article/view/650CONFORTO TÉRMICO HUMANO EM AMBIENTES DE LAZER: UM ESTUDO A PARTIR DOS PARQUES DA CIDADE E PAJEÚ - SOBRAL/CE 2025-09-01T00:29:20-03:00Lorena Franklin Pintoglauciana_teles@uvanet.br<p class="western" align="justify"><span style="font-family: Calibri, serif;"><span style="font-size: small;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">Com o aumento da degradação ambiental, especialmente nas cidades, o desconforto térmico vem sendo identificado como um problema contemporâneo recorrente. A fim de minimizar tal problemática nos espaços urbanos, a manutenção e implementação de corredores e espaços verdes urbanos, além da preservação de corpos hídricos figuram como uma importante alternativa. O objetivo desta pesquisa é justamente avaliar o impacto termohigrométrico e o índice de desconforto térmico humano nos Parques da Cidade e Pajeú (Sobral-CE), que figuram como importantes áreas verdes com presença de corpos hídricos em ambiente urbano, considerando o período seco. Para mensurar os níveis de desconforto, foram realizadas aferições de temperatura e umidade do ar, por meio de transecto móvel e ponto fixo, no período seco, em perfil que contempla as áreas dos Parques Urbanos e outras vias do entorno (mais artificializado), nos horários de 6h, 15h e 20h. Para avaliar o Conforto Térmico Humano, foi considerado e aplicado o Índice de Desconforto Térmico de Thom (1959), com algumas adaptações. Ademais, foram realizadas entrevistas com os citadinos transeuntes do Parque da Cidade, a fim de avaliar a percepção da população quanto ao conforto térmico destes espaços. No transecto do período seco, realizado em outubro de 2024, foi possível identificar como a presença de vegetação e corpos hídricos influenciaram na minimização do desconforto térmico humano nos referidos parques, contribuindo para o arrefecimento destas localidades e produzindo um microclima específico. Foi possível afirmar a importância de ampliar tais áreas verdes na cidade, a fim de reduzir a sensação de desconforto térmico. </span></span></span></span></p>2025-09-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Homem, Espaço e Tempo//rhet.uvanet.br/index.php/rhet/article/view/651INOVAÇÃO E DESENVOLVIMENTO URBANO NA CIDADE DE SOBRAL 2025-09-01T00:34:14-03:00André Rodrigues da Silvaglauciana_teles@uvanet.br<p align="justify">O estudo remete-se ao desenvolvimento de Sobral, cidade média no interior do Ceará, enfatizando sua evolução histórica e recente como um polo regional estratégico e de pesquisa e inovação. A pesquisa tem como objetivo compreender os fatores que consolidam Sobral como uma Cidade Inteligente a partir da inovação, compreendendo sua centralidade no noroeste cearense como resultado das recentes transformações políticas, urbanas e tecnológicas vivenciadas nas últimas décadas. Os objetivos específicos incluem: (I) Investigar os processos históricos de inovação desde 1997, na cidade de Sobral, que a consolidaram como um polo de inovação no noroeste do Ceará<span style="font-size: large;">;</span> (II) Averiguar a relação entre inovação e o conceito de Cidade Inteligente com leitura na cidade de Sobral; e (III) Entender o papel de agentes, políticas e investimentos nos ambientes de inovação e na organização urbana de Sobral. O conceito de inovação, relacionado à produção de novos conhecimentos, produtos e serviços, é central na análise. A metodologia adotada foi uma abordagem qualitativa e exploratória, abrangendo revisão de literatura, levantamento documental, trabalho de campo e sistematização de dados. Esses procedimentos conduziram a identificar os fenômenos urbanos e as práticas de inovação que se assentam em Sobral. O estudo conclui que a cidade de Sobral exerce um papel de centralidade na região por meio de estratégias voltadas à ciência, tecnologia e inovação, consolidando-se como referência em desenvolvimento urbano e econômico com aporte em inovação. O enfoque na inovação oferece suporte e elementos concretos para compreender os processos que sustentam os caminhos de Sobral rumo a uma Cidade Inteligente e impulsionam sua capacidade de gerar impacto em diferentes campos sociais e econômicos.</p>2025-09-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Homem, Espaço e Tempo//rhet.uvanet.br/index.php/rhet/article/view/588EVENTOS DE INUNDAÇÕES NO PARQUE DO POVO, PRESIDENTE PRUDENTE/SP: INTERVENÇÕES NO AMBIENTE E VULNERABILIDADES SOCIOAMBIENTAIS2025-01-28T16:43:56-03:00Laércio Yudi Watanabe Silvalaercio.yudi@unesp.br<p>É comum que diversos setores da sociedade, da mídia e da academia culpabilizem a natureza e suas dinâmicas naturais diante de desastres provocados por eventos climáticos ou meteorológicos extremos, que frequentemente resultam em tragédias com perdas humanas. As inundações estão no cerne dessa discussão, uma vez que os cursos d'água e córregos urbanos possuem suas próprias dinâmicas naturais, incluindo suas respectivas planícies de inundação, muitas vezes ocupadas pelo avanço da urbanização. A ocupação indevida das áreas do leito maior e da planície de inundação desses cursos d'água pode resultar em riscos e vulnerabilidades socioambientais para os residentes e frequentadores dessas localidades. Este artigo tem como objetivo analisar os eventos de inundação no Parque do Povo, em Presidente Prudente/SP, cotejando esses episódios com as intervenções e ações antrópicas realizadas na área. O Parque do Povo está situado em uma região de fundo de vale, sobre um trecho do Córrego do Veado, que foi canalizado e tamponado onde se localiza o parque. A metodologia consistiu em realizar uma investigação histórica para entender as intervenções realizadas no local, além de analisar o clima e o relevo da área. Os resultados apontaram que os eventos de inundação no Parque do Povo têm motivações antrópicas, uma vez que o equilíbrio dinâmico do córrego urbano foi interrompido devido à sua canalização e tamponamento, assim como pela ocupação das áreas ao redor, que deveriam ser preservadas como planície de inundação do curso d'água.</p>2025-09-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Homem, Espaço e Tempo//rhet.uvanet.br/index.php/rhet/article/view/596POTENCIALIDADES GEOTURÍSTICAS DE GEOSSÍTIOS DO CIRCUITO BOQUEIRÃO DA PEDRA FURADA, PARQUE NACIONAL SERRA DA CAPIVARA (PI, BRASIL) 2025-04-25T16:23:22-03:00Helena Vanessa Maria da Silvahelenasilva@srn.uespi.br<p>Este trabalho tem como principal objetivo apresentar o potencial geoturístico de geossítios do Circuito Turístico Boqueirão da Pedra Furada do Parque Nacional Serra da Capivara, localizado no sudoeste do Estado do Piauí, buscando contribuir com o registro, valorização e conservação da sua geodiversidade. Para tanto, a metodologia adotada se baseou no levantamento bibliográfico e na análise do inventário e trabalho de campo realizados por Barros <em>et al.,</em> (2011) e Barros (2024). De maneira geral, o Circuito Turístico Boqueirão da Pedra Furada apresenta geossítios com potencialidades no viés geoturístico com a exploração didático-científica. Os quatro geossítios inventariados, a saber: 1 - Boqueirão da Pedra Furada; 2 - Toca do Fundo do Baixão da Pedra Furada; 3 - Mirante da Pedra Furada e 4 - Alto da Pedra Furada, revelam beleza com características distintas que possibilitam, por exemplo, a compreensão da geologia, estratigrafia, sedimentologia, geomorfologia, paleontologia e arqueologia da área. Constatou-se que, se realizada de forma sustentável, a integração do geoturismo com as demais modalidades de turismo (turismo de lazer, ecoturismo, turismo científico, turismo cultural, entre outros), conjuntamente com as atividades ambientais do Parque pode representar um grande desenvolvimento econômico regional. Conclui-se que o geoturismo e a geodiversidade apresentam diálogos para a promoção turística sustentável.</p>2025-09-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Homem, Espaço e Tempo//rhet.uvanet.br/index.php/rhet/article/view/621NOVAS ZONAS DE SACRIFÍCIOS: VETORES DISRUPTIVOS DA TRANSIÇÃO ENERGÉTICA PARA AS REGIÕES DO SEMIÁRIDO E DE MAGALLANES 2025-05-30T19:55:48-03:00Marciel Antônio de Salesmarciel.sales@hotmail.comHirdan Katarina de Medeiros Costahirdankatarina@gmail.comFernando Joaquim Ferreira Maiafernandojoaquimmaia@gmail.com<p>Os recorrentes desastres ambientais forçaram a busca por soluções energéticas renováveis, substituindo os combustíveis fósseis, responsáveis pela emissão de gases do efeito estufa. A exploração das fontes eólica e solar concentram-se com maior intensidade em regiões que apresentam abundância desses recursos. A Região Semiárida, no Brasil, e a Região de Magallanes, no Chile, são representativas no atual cenário de transição energética. No Semiárido, sol e ventos são especiais para geração de eletricidade renovável. Magallanes desponta na produção de hidrogênio verde e geração eólica. O presente trabalho tem como objetivo demonstrar que essas regiões podem se converter em “novas zonas de sacrifícios”, considerando os efeitos incidentes sobre direitos fundamentais, como a propriedade da terra. O desenvolvimento da pesquisa se deu por meio de uma proposta metodológica hipotético-dedutiva, calcada numa abordagem qualitativa do tipo exploratória, por meio de pesquisas bibliográficas. Inicialmente, demonstra-se a ocorrência de impactos ambientais e socioeconômicos sobre as populações locais, que alertam para a possibilidade de conversão dessas regiões em “novas zonas de sacrifícios” em decorrência da violação de direitos fundamentais das populações locais, como a despossessão da terra. Apesar do crescimento econômico, os impactos negativos não possibilitam o desenvolvimento local, tornando-as verdadeiras “zonas de sacrifício” atuais.</p>2025-09-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Homem, Espaço e Tempo//rhet.uvanet.br/index.php/rhet/article/view/634ANÁLISE DA TEMPERATURA DE SUPERFÍCIE TERRESTRE DA CIDADE DE JABOATÃO DOS GUARARAPES-PE2025-06-26T10:46:41-03:00Carlos Alberto de Assis Júniorcarlosalbertodeassisjr@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">O município de Jaboatão dos Guararapes, inserido na Região Metropolitana do Recife (RMR), apresenta escassez de estudos sistematizados sobre sua climatologia urbana, dificultando o planejamento territorial voltado à mitigação das ilhas de calor e à promoção do conforto térmico da população. Este estudo tem como objetivo principal analisar a distribuição espacial da temperatura da superfície terrestre (TST) no município, com destaque para o bairro de Prazeres, identificado como a área com os maiores registros térmicos. A pesquisa fundamenta-se em referencial teórico da climatologia urbana e aplica técnicas de geoprocessamento e sensoriamento remoto para a elaboração de mapas temáticos de TST, cobertura da superfície, além da realização de estatísticas zonais. Os resultados indicam que as áreas com maior adensamento urbano apresentam os valores mais elevados de temperatura superficial, enquanto as zonas com vegetação densa e presença de corpos hídricos mantêm-se relativamente mais frescas, registrando a mínima de 24°C. O bairro de Prazeres destaca-se como o setor mais crítico em termos de acúmulo de calor, com a temperatura superficial chegando a máxima de 41°C, reforçando a urgência de estratégias de planejamento urbano ambientalmente orientadas para mitigar os impactos do processo de urbanização sobre o microclima local.</span></p>2025-09-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Homem, Espaço e Tempo//rhet.uvanet.br/index.php/rhet/article/view/635DINÂMICA DO USO E COBERTURA DA TERRA NO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DE RIBAMAR – MA (1985 A 2022)2025-07-09T19:12:53-03:00Nathaly Mota Marquesnathalymota@acad.ifma.edu.brEvila de Castro Costaevilacosta@ifma.edu.brFlávya Cristina Moraes Gurgel de Oliveira Abreuflavyagurgel@ifma.edu.brTaíssa Caroline Silva Rodriguestaissa.rodrigues@uemasul.edu.brUlisses Denache Vieira Souzaulisses.denache@ufma.brIgor de Luccas Santosigor.luccas@ifs.edu.br<p>Os avanços do sensoriamento remoto têm garantido ganhos significativos para os estudos de uso e cobertura da terra; importante técnica para a compreensão das dinâmicas socioespaciais. Tais dinâmicas podem ser percebidas no contexto do crescimento urbano na Ilha do Maranhão, cujos municípios sofreram mudanças socioespaciais significativas nas últimas décadas, entre os quais São José de Ribamar. Dessa forma, objetiva-se analisar as mudanças ocorridas no uso e na cobertura da terra do município de São José de Ribamar de 1985 a 2022. Para a realização desta pesquisa, a metodologia consistiu em pesquisas bibliográficas, análise espacial de dados, com a utilização da Coleção 8 do projeto Mapbiomas, além de trabalhos de campo para validação dos dados. Com a pesquisa, observou-se que São José de Ribamar passou por um intenso processo de ocupação, cujo crescimento populacional entre as décadas de 1980 a 2022 foi de aproximadamente 657%, o que refletiu na expansão interna do município, cuja concentração habitacional era a sede administrativa no início da série histórica de dados. Outrossim, as áreas de vegetação do município de São José de Ribamar diminuíram cerca de 32%, em contraponto à área urbana, a qual cresceu mais de 26%.</p>2025-09-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Homem, Espaço e Tempo//rhet.uvanet.br/index.php/rhet/article/view/583COMPREENSÃO DAS CARACTERÍSTICAS SOCIOECONÔMICAS, CULTURAIS E AMBIENTAIS DOS MUNICÍPIOS DO SETOR NORTE DO PIAUÍ: UMA ABORDAGEM DE AULA DE CAMPO2024-12-26T12:33:34-03:00Kennedy Silvaprofkjose@gmail.com<p>Esta pesquisa tem como objetivo promover uma compreensão aprofundada das características socioeconômicas, culturais e ambientais dos municípios do setor norte do Piauí através de uma aula de campo, justificando-se pela importância de integrar teoria e prática pedagógica. Utilizou uma metodologia que inclui pesquisa documental, visitas de campo, atividades práticas e discussões reflexivas, buscamos explorar a dinâmica local e regional. O estudo revelou a predominância da agricultura e pecuária na economia local, bem como o potencial para o desenvolvimento de setores como agronegócio, fatores climáticos, geológicos, mineração, turismo, energias renováveis, tecnologia e turismo. Os resultados destacaram disparidades significativas nos indicadores sociais, riqueza cultural e necessidades de desenvolvimento sustentável. Culturalmente, a região se mostra rica em manifestações culturais e patrimônio histórico, reforçando a identidade local. As atividades de campo e as reflexões críticas proporcionaram uma integração entre teoria e prática, promovendo uma educação mais completa e a formação de uma cidadania consciente e engajada. Conclui-se que a aula de campo promove uma educação integrada, incentivando a formação de cidadãos críticos e engajados.</p> <p><strong>Palavras-chave:</strong> Prática Pedagógica. Desenvolvimento. Sustentabilidade.</p>2025-09-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Homem, Espaço e Tempo//rhet.uvanet.br/index.php/rhet/article/view/597VIDA COTIDIANA DE TORITAMA (PE): AS RELAÇÕES DA PARTE E DO TODO2025-05-01T20:52:33-03:00Mikael Rodriguesmikaellgeo@gmail.com<p><span style="font-weight: 400;">Os acontecimentos da ordem da vida cotidiana, como a familiaridade, a rotina, os hábitos e os costumes estão presentes na particularidade espacial vivida pelos sujeitos, muitas vezes, são entendidas de forma descolada da totalidade da reprodução do capital. Nesse sentido, temos como objetivo realizar um diálogo entre a particularidade e a totalidade desse processo, utilizando como mediação a noção de </span><em><span style="font-weight: 400;">vida cotidiana</span></em><span style="font-weight: 400;">. Para isso, vamos analisar as especificidades da cidade de Toritama (PE), situada no agreste pernambucano, que vem passando por transformações profundas no que diz respeito a sua vida cotidiana devido à instalação de pequenas fábricas de </span><em><span style="font-weight: 400;">jeans</span></em><span style="font-weight: 400;"> nas casas. A partir dessa particularidade, apontamos que as suas situações histórico-geográficas – a extensão do mundo da fábrica para a vida cotidiana - que se repetem em muitas outras espacialidades.</span></p>2025-09-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Homem, Espaço e Tempo//rhet.uvanet.br/index.php/rhet/article/view/620ENTRE DEGRAUS E LUTAS: ENVELHECIMENTO E TERRITÓRIO NAS FAVELAS DO RIO DE JANEIRO2025-05-20T22:29:58-03:00Fernando Henrique Ferreira de Oliveirafer_henrique15@hotmail.comCésar Augusto Marques da Silvacesar.m.silva@ibge.gov.br<p>Este estudo analisa a percepção do envelhecimento de moradores idosos em duas favelas do Rio de Janeiro — Morro da Providência (Centro) e Jacarezinho (Zona Norte) —, com foco na relação entre memória, território e desafios urbanos. A partir de observações de campo e entrevistas com 12 idosos (60+), selecionados por amostragem em “bola de neve”, investigamos como suas trajetórias se entrelaçam às transformações socioespaciais das comunidades. Os relatos revelam que, embora atuem como guardiões da memória local, esses idosos enfrentam obstáculos diários, como escadarias íngremes, ruas irregulares, ausência de sinalização e infraestrutura inadequada para pessoas com mobilidade reduzida, incluindo gestantes e pessoas com deficiência. Soma-se a isso um transporte público limitado e barreiras imateriais, como desigualdades interseccionais marcadas pelo estigma associado ao local de moradia, à cor, raça, gênero e idade, além da violência urbana, da precariedade dos serviços e da interrupção de rotinas durante incursões policiais. Apesar das adversidades, os idosos constroem estratégias de resistência baseadas em vínculos afetivos com o território, redes de apoio comunitário e soluções criativas para driblar barreiras físicas, como adaptações informais no espaço e organização solidária do cotidiano. O estudo aponta a necessidade premente de políticas públicas que promovam acessibilidade, segurança e valorização da memória social. Para isso, é essencial que idosos e demais moradores sejam inseridos nos processos de escuta, planejamento urbano e intervenções nas favelas, como agentes ativos na produção do território e na construção de soluções condizentes com suas realidades.</p>2025-09-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Homem, Espaço e Tempo//rhet.uvanet.br/index.php/rhet/article/view/632ANÁLISE DOS IMPACTOS DA PANDEMIA DE COVID-19 NOS CASOS DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA NOS MUNICÍPIOS DE CAXIAS E IMPERATRIZ, MARANHÃO2025-05-30T22:42:10-03:00Izabela da Rocha Barbozaizabelarochabarboza@gmail.comLayla Lidia Silva Vianalayla.viana@discente.ufma.brZulimar Marita Ribeiro Rodrigueszulimar.marita@ufma.br<p>A violência de gênero é um problema social que assola a humanidade desde a Antiguidade. Estudos globais indicam que cerca de um terço das mulheres já foram vítimas de violência física ou sexual cometida por seus parceiros. A pandemia de Covid-19, iniciada em 2020, agravou significativamente os casos de violência doméstica, sobretudo, devido ao confinamento das mulheres em suas residências. Este trabalho teve como objetivo evidenciar os impactos da pandemia nos municípios de Caxias e Imperatriz, no Maranhão, por meio de uma abordagem comparativa dos registros oficiais de violência de gênero entre o período de 2019 a 2022. O estudo adotou a abordagem dialética, com procedimentos quanti-qualitativos, fundamentando-se no referencial teórico da Geografia da Saúde e em dados secundários fornecidos pelo Conselho Nacional de Justiça e Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde. Dados como idade das vítimas, tipo de violência sofrida, relação vítima/agressor, fator étnico-racial e escolaridade foram selecionados no processo de coleta de dados. A comparação dos registros entre 2019 e 2020 no Maranhão revelou queda considerável no número de ocorrências em 2020, no entanto, esse fenômeno contradiz o aumento nos casos de feminicídio, que quadruplicaram no mesmo período. Cenário semelhante ocorreu nos municípios de Caxias e Imperatriz. Portanto, considera-se que o período pandêmico influenciou diretamente na notificação dos casos, tanto pela alteração nas dinâmicas de violência quanto pelas dificuldades impostas pelas medidas de isolamento social.</p>2025-09-01T00:00:00-03:00Copyright (c) 2025 Revista Homem, Espaço e Tempo